Fraternas, dando
continuidade as “Entrevistas com os Homens”, cujos temas são relacionados a
vida masculina na voz masculina e, por efeito direto, relacionados a vida
feminina também, segue a entrevista concedida pelo Lobo Sagrado (pseudônimo), um
dos pioneiros e maiores expoentes da reflexão virtual sobre as questões
masculinas, 32 anos, nascido e residente na cidade de São Paulo, autor e administrador do blog “Antifeminismo”,
e que nesta entrevista gentilmente compartilha conosco seus conceitos e posicionamentos
relacionados ao machismo, a misoginia e também sua reflexão crítica a respeito do
feminismo e das feministas, o que
acredito ser temática de grande importância à todas as mulheres que primam pela
boa qualidade de vida dos homens e das mulheres que querem harmonia e concórdia
entre os sexos, tanto no plano individual como no coletivo em nossa sociedade.
Espero que gostem da
entrevista e que também lhes seja útil em suas reflexões e no convívio com os
homens e na educação de suas filhas e filhos.
O Lobo Sagrado:
SZ: Quais são as comunidades
do Orkut e blog que participa como membro, dono ou moderador?
Comunidades:
“Antifeminismo” - http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=54203592
“Profissão: dona de casa” - http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=1265197
“Sou politicamente incorreto” - http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=54654420
“Mulher minha não fala palavrão” - http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=25160028
“Machismo não deve ser crime”- http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=111166821
“Garotas que não dão pra pobres e anônimos” - http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=43737158
“Sociedade dos cavalheiros” - http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=27317210
“Ringue do Lobo” - http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=78261953
Já integrei a
moderação de várias comunidades sobre antifeminismo, masculinidade e
relacionamentos, mas atualmente não faço mais parte de nenhuma delas. Estou
afastado do Orkut há quase um ano. Mantenho meu perfil, mas entro poucas vezes,
apenas para ver como andam minhas comunidades e faço leituras nas comunidades
sobra política, como as que tratam do Deputado Jair Bolsonaro; além das
comunidades sobre o Professor Olavo de Carvalho, sobre concursos públicos,
estudos de línguas e sobre a causa animal.
SZ: Qual é a sua Formação
acadêmica?
Lobo Sagrado: Sou licenciado em
Geografia. Cheguei a cursar um ano de Ciências Sociais, após a graduação.
Pretendo continuar meus estudos, entrando no mestrado e prosseguindo meus
estudos na área da Geopolítica, Geoestratégia e Relações Internacionais.
SZ: Como foi sua educação
familiar e religiosa?
Lobo Sagrado: Família católica
“comum”. Minha mãe sempre foi devota de Nossa Senhora Aparecida, mas nunca foi
muito de frequentar a igreja. Particularmente, nunca gostei de ir à igreja.
Sempre achei sem sentido ficar parado olhando para uma pessoa que parece falar
sozinha (o padre).
Fiz a primeira
comunhão obrigado, pois eu detestava ir às “aulas” de catecismo. Não fui
crismado e não senti falta disso.
Na adolescência, tive
minha fase “revoltada”. Cheguei a me considerar ateu, mas a verdade é que eu
NUNCA fui ateu de verdade. Apesar de sempre ter questionado muitas coisas que
me passaram como verdades absolutas, eu nunca consegui eliminar totalmente a
ideia de uma ou várias forças superiores. Hoje eu me considero um agnóstico
deísta, pois vejo “Deus” como uma incógnita, algo indecifrável, ao mesmo tempo
em que eu acredito que existe algum “Deus”, mas não aquele em que os demais
cristãos acreditam.
Já fui anti religião,
mas hoje sou totalmente a favor delas. A religião conforta o Homem e o
domestica. Quando as pessoas se afastam da religião, acabam perdendo todo o
senso de Humanidade e Moral. Um bom exemplo são os comunistas, feministas e
“gayzistas”.
Do Cristianismo,
trago comigo a moral, o senso de família, os valores patriarcais, a importância
de amar o próximo (o que inclui outras formas de vida além da humana) e agir
sempre com Honestidade e Justiça. São estes valores que quero passar aos meus
filhos.
Meus pais não são
perfeitos, mas conseguiram educar a mim e meu irmão bem. Minha mãe é uma pessoa
muito íntegra e honesta. Foi por isso que me tornei tão exigente com as
mulheres, pois cresci achando que toda mulher era como minha mãe. Tive muita
sorte em encontrar uma esposa com tantas qualidades; do contrário, eu não me
casaria.
SZ: Como se define?
Lobo Sagrado: Sou uma pessoa
difícil de conviver. Não sei esconder meus sentimentos e acabo sempre
contaminando todos com meu mau humor e irritação quando algo me aborrece. Sou
muito sincero e não sei fingir que algo está bom quando não está. Não sei
fingir que gosto de alguém quando não gosto, mas também faço questão de mostrar
às pessoas que admiro o que sinto por elas.
Gosto de falar,
conversar, conhecer pessoas e lugares diferentes. Minha curiosidade é muito
grande e pretendo realizar muitas viagens nos próximos anos. O repetitivo me
enjoa, não consigo passar muito tempo fazendo a mesma coisa.
Essa minha vontade de
fazer tudo acaba sendo muito prejudicial. Inicio muitos projetos e raramente
termino algo. Tenho várias histórias escritas, mas nenhuma realmente concluída.
Até hoje não consegui publicar um livro por isso.
Falar em qualidades e
defeitos é complicado, pois o que é qualidade para um é defeito para outro.
Orgulho é uma qualidade para mim, e eu sou muito orgulhoso. Considero-me um
homem honesto e justo. Não sou perfeito e às vezes faço coisas que não
gostaria, mas estou sempre em constante auto avaliação, me punindo pelos erros.
Sempre busco seguir a
máxima “Não faça aos outros o que não quer que te façam”. Baseado nisso, eu
tento tratar as pessoas da forma como gostaria de ser tratado. Odeio quando
estou falando e me deixam no vácuo, por isso eu sempre paro e escuto qualquer
um que vem falar comigo. Como não gosto de receber “não”, eu sempre faço de
tudo para não dizer “não” a alguém. Se me pedem um favor, faço o máximo para
ajudar. Como não gosto de perder dinheiro e sei o quanto é duro consegui-lo, me
dói ter de enganar alguém para conseguir alguns trocados a mais. Tive trabalhos
que me obrigavam a explorar a inocência dos outros para tirar mais dinheiro
deles. Nunca fiz da forma como me disseram, eu tentava ser honesto. Percebi que
lá honestidade não valia nada. As empresas não querem empregados honestos, mas
empregados leais (“roube os outros, mas nunca a nós”).
Tenho uma forma de
ver a vida diferente da maioria das pessoas. Para mim, a vida só vale a pena se
for para poder evoluir, mas também desfrutar de seus prazeres. Não vejo o
suicídio como o pior dos pecados, até mesmo porque eu mesmo pretendo escrever
um documento autorizando meus familiares a me matar caso eu me torne inválido o
suficiente para fazer isso sozinho. Talvez eu veja o mundo de maneira mais
próxima a de um oriental, como no caso dos samurais, que tiram a própria vida
ao serem desonrados.
Como busco a
evolução, leio sempre de tudo. Eu me considero “mente aberta”, pois estou
aberto a conhecer coisas variadas. Meu conservadorismo não é fruto da
ignorância (o que acontece com muita gente), mas uma opção que fiz após
conhecer a podridão do outro lado. Vi o que tinha do outro lado e não gostei.
Eu ainda prefiro o velho mundo patriarcal do que a “nova era” de sexo livre e
total falta de senso de moralidade e moderação.
Sua atuação no campo
virtual e sobre as questões masculinas:
SZ: Conte-nos sobre sua
trajetória e planos futuros nas
questões masculinas no campo virtual?
Lobo Sagrado: Falarei primeiro
sobre antifeminismo, pois está intimamente ligado às questões masculinas.
Eu sempre fui muito
incomodado com essas coisas que o feminismo prega, mas nunca tinha parado para
pensar e estudar mais sobre ou assunto. Após uma briga “virtual” que tive com
uma garota feminista revoltadinha, em 2002, passei a pensar mais no assunto.
Em 2004, entrei para
o Orkut. Lembro que queria criar uma comunidade e não tinha ideia sobre qual
assunto. A primeira que fiz chamava “Feminilidade Perdida” (ou algo muito
parecido com isso), onde eu discutia as mudanças que as mulheres tiveram ao
longo das décadas. Na época, meus conceitos eram um pouco diferentes dos que
tenho hoje. Eu ainda estava influenciado fortemente por ideais românticos,
idealistas e fechava os olhos para muita coisa. Você pode entender isso como
uma “matrix”; foi mais ou menos isso.
Algumas experiências
(mais no campo interno, reflexivo) começaram a me tirar desta situação de
“matrix” para a dura realidade. Foi quando comecei a ser mais racional e fui me
tornando cada vez mais realista e menos idealizador. Posso dizer que isso
também está ligado ao meu direcionamento cada vez mais próximo à direita
política, pois, de certa forma, uma postura estava ligada à outra.
Esta comunidade durou
pouco, pois vi que ela não estava tratando daquilo que eu queria tratar desde o
começo. O meu primeiro erro foi criticar o “machismo”, usando da definição
popular que é “ideologia do homem superior à mulher”. Quando eu falava que a
comunidade era contra o machismo e o feminismo, todo mundo entrava dizendo que
era contra o machismo e a favor do feminismo.
Teve um tópico onde
eu discutia sobre o fato de homens utilizarem saias, mais especificamente o
kilt, peça muito tradicional no vestuário masculino escocês. Aí veio um cara
com um monte de fotos de japoneses maquiados e vestidos como mulheres à moda
“vitoriana”. Falo de saia masculina e o cara me apresenta drag queens como se
fossem a mesma coisa. Minha comunidade só tinha atraído idiotas mesmo. Fechei a
comunidade e fiquei no Orkut, discutindo sobre outros assuntos.
Fui pesquisando sobre
feminismo no Orkut e achei algumas comunidades pró-feminismo. Fiquei surpreso
ao ver que muitos homens apoiavam este absurdo, criticando posturas masculinas
tradicionais e usando aquele “mimimi homem opressor/mulher coitadinha”.
Criei a comunidade
Antifeminismo em setembro de 2005. Antes disso, já existiam algumas comunidades
antifeministas (“Odeio mulheres feministas!” e “Feministas não me representam”,
esta última formada por mulheres). Apesar de não ser a primeira sobre o tema,
até hoje é a maior e a que gerou maior repercussão. Sem falsa modéstia, a
verdade é que a minha presença sempre foi o maior impulsionador para o
movimento da Antifeminismo. Ao contrário da maioria daqueles que fundam
comunidades, eu sempre fui muito presente e sempre incentivei muito as
discussões. Sempre que eu me ausentava, o movimento caía. Hoje a Antifeminismo
esta “às moscas”, infelizmente.
Certa vez, feminazis
se uniram e conseguiram derrubar a Antifeminismo original. Imediatamente, refiz
a comunidade e logo todos os membros originais voltaram. Enviei um e-mail de
reclamação ao Google, sobre a injustiça cometida e a verdadeira função da
comunidade. Além disso, denunciei meus denunciantes e aleguei que eram eles
quem infringiam as leis do Google e sobre direitos humanos, ao incentivarem o
aborto e o deboche contra a violência que algumas mulheres histéricas
praticavam contra seus maridos. Minha comunidade foi devolvida, mais um pedido
de desculpas por parte do Google. Fechei a Antifeminismo original, por
segurança. Ela está lá com os membros antigos e com o fórum fechado para
discussões. É a “Antifeminismo (banco de dados)”.
Não bastassem as
feministas, ainda tive de enfrentar grupos misóginos. Meu perfil foi apagado.
Graças a amigos e seguidores (da comunidade) leais, consegui recuperar todas as
minhas comunidades que haviam ficado sem dono. Logo a 2ª Antifeminismo foi apagada.
Criei a 3ª Antifeminismo, que é a atual. Escolhi a imagem da Virgem e o Menino
Jesus para provocar as feministas, pois representa tudo aquilo que elas
repudiam: a maternidade (a imagem expressa bem o amor entre a mãe e seu filho),
o Cristianismo (religião patriarcal) e Maria (símbolo do tipo ideal de mulher
que o Feminismo quer destruir de todo maneira). Feminazis me denunciaram por
usar imagens religiosas, como se eu tivesse debochando ou algo parecido; mas eu
NUNCA recebi qualquer reclamação por estar usando esta imagem na minha
comunidade.
Paralelamente às
minhas participações na Antifeminismo, eu também participava de comunidades
sobre relacionamentos e questões masculinas. Participei da OLODM ainda no
começo, pois já conhecia as obras de Nessahan Alita e gostaria de discutir
sobre o que eu havia lido. Com o tempo, surgiram disputas de ego dentro da
comunidade. Os mais revoltados destilavam ódio sobre o sexo feminino e isso
influenciou muitos jovens que tinham acabado de sair de um péssimo relacionamento
ou uma adolescência traumática, marcada por rejeições. Minha postura sempre foi
de entender as mulheres e repudiar somente de péssimo caráter, pois tenho
comigo que certas qualidades e defeitos são inerentes ao próprio ser humano.
Minha postura “moderada” desagradou um determinado grupo, que já falava na
“real” e se achavam donos da verdade. Saí de lá e fui para o Desenvolvimento
Masculino.
Depois de um tempo,
fiquei saturado de discussões no Orkut, pois vi que aquilo tinha dado o que
tinha de dar. Foi quando criei meu blog e passei a postar textos baseados
naquilo que eu conhecia, mas também em opiniões e reflexões. Foi a partir do
blog que comecei a desenvolver mais as questões voltadas ao masculino. Eu
sempre combati o feminismo por este ser contra a masculinidade e feminilidade
tradicionais.
Sobre questões
masculinas:
SZ: Quais é seu posicionamento
atual e planos futuros quanto as questões masculinas?
Lobo Sagrado: Naturalmente, fui
entrando mais em questões sobre o resgate da masculinidade e sobre o homem
atual, com tópicos sobre comportamento e relacionamento com as mulheres. Não
sou adepto do chamado “masculinismo”, pois este é um feminismo às avessas.
Mesmo que esse masculinismo não seja o “igualitário”, dos homens que desejam
ficar em casa, limpando e cozinhando para a “companheira” trabalhar, o
masculinismo mais conservador peca em ficar de choradeira e vitimismo. Assim
como as feministas reclamam que as mulheres sempre foram oprimidas e por isso
formaram um movimento para fazer oposição, os masculinistas usam o mesmo
argumento. Se sentem injustiçados pelo feminismo que só pensou nas mulheres e
resolvem fazer um movimento por direitos. Eu não concordo com isso, pois não dá
certo homens e mulheres lutando em posições opostas, feito inimigos. Uma
sociedade próspera e sadia jamais se desenvolveu ou se desenvolverá sem que
ambos os sexos vivam em harmonia, tanto um com outro quanto para si mesmo,
aceitando suas diferenças naturais e respeitando-as.
Não acho que nós,
homens, devemos lutar pela conquista de novos direitos; devemos lutar pelo
RESGATE dos antigos modos que regiam a nossa vida. Estas ideias de “resgate de
masculinidade” são posteriores a do antifeminismo. Antes eu me incomodava mais
com a perda dos modos femininos e também culpava as mulheres – como fazem os
Guerreiros da Real — por todos os nossos fracassos. Depois fui enxergando que
não era bem assim, pois a boa parte da culpa era nossa, masculina. Deixamos de
lado nossa honra, nosso orgulho e nossa racionalidade. Deixamos nos levar pelos
sentimentos, nos tornamos rebeldes e, ainda por cima, apoiamos a rebeldia
feminina. O movimento romântico do século XIX marca bem o início da decadência
masculina. O feminismo só surgiu e ainda se mantém por apoio masculino. O
sucesso que é a Marcha das Vadias se deve a muitos homens, sejam aqueles que
estavam lá, segurando faixas, sejam os intelectuais e jornalistas, que usaram
palavras bonitas para justificar o injustificável.
Minha meta atual é
incitar nos jovens a valorização da masculinidade e a “desconstrução” do termo
machismo, pois esta palavra da forma como é usada torna o homem um demônio por
sua própria natureza. Quero que os jovens vejam que eles têm muito mais a
ganhar do que perder sendo “machistas”. Existe um termo chamado machismo
esclarecido (ou neomachismo) que trata da percepção da nossa condição de macho
humano/homem tradicional, mas também a nossa reflexão do que é ser este
machista. Há certos conceitos do pensamento machista tradicional que devemos
rever, por exemplo, a ideia de que as mulheres não tiveram importância na
evolução da Humanidade, desprezando o papel que sempre tiveram como mães,
esposas e cuidadoras dos lares. O machismo esclarecido é o machismo dos homens
que sabem valorizar as mulheres de bem, de valorizar a feminilidade, de
compreender a complementaridade dos sexos. Um outro exemplo de uma visão machista
esclarecida é a valorização da família, da importância do papel paterno da
criação dos filhos (principalmente homens). Há uma ideia equivocada de que cabe
somente às mães cuidarem dos filhos, cabendo aos pais somente prover alimento e
abrigo. A importância do pai na criação dos filhos é muito defendida hoje, mas
os motivos são diferentes da visão machista esclarecida. Feministas e
psicólogos moderninhos falam do papel do pai como o novo homem, chorão,
submisso e passional, que deve ficar com as crianças fazendo mingau para que
sua esposa possa trabalhar fora e sair para o happy hour com as amigas. A visão
machista esclarecida é de que somente um pai pode ensinar certos valores aos
seus filhos. Meninos criados sem pai tendem a serem rebeldes ou, por outro lado,
se tornam efeminados. Crescem sem parâmetro de masculinidade. Muitos se
espelham em tipos masculinos da mídia, muitos deles de caráter duvidoso.
Enquanto feministas tentam mostrar o homem tradicional como um tirano opressor,
egoísta, irracional, sujo, bestializado, o nosso papel enquanto machistas
esclarecidos é mostrar que a virilidade, o sentimento de honra, justiça,
piedade e a empatia podem fazer parte do homem másculo, orgulhoso de sua
virilidade e que repugna aberrações como o homossexualismo e o feminismo. Para
você ter ideia, existe uma corrente feminista chamada ecofeminismo, que
consiste em comparar as agressões do Homem (você verá a ambiguidade logo a
seguir) à Natureza com a – suposta – opressão dos homens sobre as mulheres; e é
claro que nesse contexto, fica claro que o “gênero” masculino é o grande
responsável por todo o desmatamento, poluição, extinção das espécies animais e
atrocidades cometidas contra toda forma de vida existente.
Não preciso falar de
feminismo para os homens. Ao saberem o que é ser um homem de verdade, nos
benefícios de sua masculinidade, por consequência irão rejeitar o feminismo.
Além do mais, as feministas estão se queimando de vez e mostrando à sociedade
quem realmente são. Mesmo para aqueles que são mais abertos a mudanças, tudo
tem limite, tem o seu sagrado. O aborto é rejeitado por esmagadora parte da
população, mesmo entre os mais esclarecidos. O incesto é inaceitável. Isso
ocorre por sermos uma nação de cristãos, não é à toa que estes grupos tentam
“laicizar” as nossas leis e todos os espaços possíveis. Não é apenas tornar a
questão religiosa em algo neutro, mas é matar por completo qualquer senso de
moral que exista para se criar um novo. Seria o da Nova Era?
Atualmente, estou
fora das redes sociais (entenda este “eu” por Lobo Sagrado). Tirei um tempo de
tudo que vinha fazendo há alguns meses pretendo continuar mais um tempo; talvez
eu nunca mais volte. Passei uma fase difícil ano passado, o que me afetou
profundamente. Já andava chateado com o andamento das discussões a que eu vinha
tendo pelo Orkut e estava me desgastando com bobagens. Sempre fui um ferrenho
opositor do feminismo, defensor da Família, da Ordem, da Honra e Justiça.
Sempre lutei pela valorização e reconhecimento da mulher e do homem de bem. Por
isso, fui atacado por misóginos e outros idiotas, me acusando injustamente de
ser aquilo que eu mais repudio, e isso é a coisa mais ofensiva que poderiam me
dizer. Vi que não era só uma briga de homens de bem contra feministas, era uma
guerra com múltiplas alianças, e eu acabava no meio do fogo por ser “moderado
demais”, segundo alguns.
Não estou totalmente
fora das redes sociais, mas participo com meu nome verdadeiro. Estou envolvido
mais em outros tipos de “ativismos”, como a causa animal e a política. Não são
causas novas, eu só estou mais atuante nelas atualmente. Pretendo um dia
publicar obras sobre antifeminismo e masculinidade, mas isso ficará lá na
frente.
SZ: Quais são seus
referenciais sobre as questões masculinas dentro do tema proposto?
Lobo Sagrado: Como disse antes, uma coisa está ligada à outra.
Nessahan Alita escreveu falando sobre como lidar com mulheres manipuladoras;
isso não deixa de ser um manual sobre sedução e masculinidade. Aliás, não se
ensina um homem a seduzir sem ensiná-lo primeiro a ser um homem de verdade,
pois as mulheres normais (heterossexuais e não feministas) sentem atração por
homens que emanam força, virilidade, saúde, liderança e – por que não? –
inteligência. Nessahan Alita tem seus defeitos, mas eu recomendo. Como lidar
com as mulheres foi uma obra revolucionária para mim e muitos homens. Ele não
disse nada de novo, mas confirmou tudo aquilo que eu já suspeitava. Além disso,
foi a primeira vez que vi um livro falar sobre um tema hoje considerado tabu: a
santidade feminina. E também recomendo obras sobre sedução, exatamente por
ensinar ao homem como deve agir para conquistar uma mulher. Tem uma obra
chamada O corpo fala (Pierre Weil e Roland Tompakow). Recomendo.
Martin Van Creveld
fala sobre o Mito da fragilidade feminina – em O sexo privilegiado -- e aponta
ao longo da História como as mulheres sempre foram poupadas dos piores
trabalhos, enquanto homens morriam nas minas, garimpos e guerras. Não me parece
uma obra vitimista, pelo menos se entendermos que este trabalho é exatamente
para aqueles que acreditam nas palavras de feministas e nesta demonização da
figura masculina. Um livro que destrói qualquer argumento pró-feminismo.
Peter Zohrab em Sexo,
mentiras e feminismo mostra toda a ardilosidade feminista e a irracionalidade
do movimento. Conta casos reais de homens de bem que foram à ruína por leis
misândricas e anti-família que existem em seu país, a Nova Zelândia (um dos
mais promíscuos do mundo) e em países europeus.
A leitura base para a
formação do caráter de qualquer homem deveria ser A arte da guerra, de Sun Tzu.
Seu autor viveu 500 anos antes de Cristo, num período turbulento, anterior à
unificação da China sob um único império e com o território que hoje
conhecemos. Um general que jamais perdeu as batalhas que travou, pois era um
grande estrategista e de grande cultura. O livro é pequeno, onde as notas do
autor são comentadas por outros autores chineses que viveram posteriormente. As
táticas ensinadas pelo general podem ser aplicadas às mais diversas situações:
uma partida de futebol, a gestão de uma empresa, a construção de um edifício, e
até um relacionamento amoroso. O homem que lê este livro absorve seus
conhecimentos e os aplica no seu dia a dia, se torna alguém poderoso. É um
livro para formar líderes.
Já O Príncipe, de
Nicolau Maquiavel, te ensina a gerenciar aquilo que conquistou. Foi um livro
escrito para homens poderosos. Mais um livro curto, fácil e agradável de ler.
Nele, o autor mostra que ser justo é mais importante do que ser bonzinho.
Podemos tomar com analogia o homem classificado como “bonzinho”, o “canalha” e
o “justo”. Enquanto os bonzinhos são logo destronados e eliminados, os cruéis e
sem caráter algum acabam sendo odiado pelo povo, que na primeira oportunidade
irá trair seu soberano. O justo deve ser duro e temido, mas a diferença é que
ele sabe premiar os bons e leais e castigar com severidade os inimigos. Lição
esta contida no A arte da guerra.
Não existem muitos
autores atuais dos quais se podem extrair muitos bons conselhos sobre
masculinidade. A maioria dos que se presta a estudar o assunto, só sabem
criticar o homem tradicional, incentivando-o a se corromper em nome de uma nova
era pseudopacífica.
Eu recomendo muita
literatura. A maioria dos bons autores já morreu. Um dos meus livros favoritos
é O Silmarillion,de J.R.R. Tolkien. Para muitos fãs do escritor, O Senhor dos
Anéis é seu melhor livro, mas esta não é minha opinião. Apesar de haver muitas
lições de honra e virilidade em Senhor dos Anéis, o livro também contém muitas
mensagens estranhas a meu ver (sejam propositais ou não) e personagens com
tendências homossexuais. Em O Silmarillion, a leitura é mais agradável, com
capítulos curtos, mais dinâmicos e com várias pequenas histórias. Existem
inúmeros exemplos de verdadeira coragem e honra, de masculinidade verdadeira.
Beren enfrentou Morgoth para roubar sua Silmaril e conquistar Luthien.
Filgolfin enfrentou Morgoth “cara a cara”, sabendo que aquilo era suicídio.
Húrin passou trinta anos em cativeiro por desafiar Morgoth e seu filho, Turin,
enfrentou uma fera gigantesca e depois cometeu suicídio que descobriu que vivia
um relacionamento incestuoso com a sua irmã. Com certeza, a história mais
trágica do livro. Eu poderia citar inúmeros homens, elfos e anões honrados e viris
e outros não muito honrados, mas muito viris (como Fëanor), mas isso tomaria
algumas páginas. Personagens femininas são um caso à parte. Cheias de
feminilidade, conseguiram mostrar grande importância na história sem para isso
tornarem-se masculinizadas. Outro ponto a favor em relação ao Senhor dos Anéis,
onde seus fãs só lembram da Éowyn, mulher que se vestiu de homem, lutou e
venceu uma criatura aparentemente invencível. Leiam O Silmarillion. Altamente
recomendado.
Outras obras
recomendadas: A Ilíada e A Odisséia (Homero), Eneida (Virgílio) Os Lusíadas
(Camões), Canção dos Nibelungos, Cantar de Mio Cid, histórias do “Ciclo
Arturiano”. Por enquanto, são essas que me lembro no momento. Honra, Virtude,
Virilidade, hoje estas são conceitos ultrapassados. Difícil encontrar bons
livros hoje que ainda tratem do assunto.
SZ: Quais foram os
motivos que o levaram a atuar nas questões masculinas no campo virtual?
Lobo Sagrado: Eu nunca aceitei o
feminismo, mesmo antes de saber o que era. Quando criança, eu já apreciava a
beleza do masculino e do feminino, de como seus contrastes se encaixavam e
sempre me orgulhei em ser homem. Espelhava-me nos super heróis e sonhava em ser
como eles, conquistando a “princesa” no final da história. Apesar disso, eu
sabia que a masculinidade era um fardo, pois eu tinha que enfrentar todos os
meus medos para vencer. Eu jamais aceitei perder para uma garota naquilo que
era considerado masculino. Foi meu orgulho “machista” que fez superar meus
inúmeros medos de infância. Fui muito tímido, medroso e inseguro na infância.
Se eu não fosse orgulho -- machista – seria um homem covarde e fraco. É bem
provável que até as mulheres feministas me desprezariam.
Eu ficava indignado
quando via meninas reclamando de sua condição. Quando dizia “eu odeio ser
menina, queria ser menino”, achava absurdo, pois eu jamais quis ser mulher, por
mais complicado que fosse para eu enfrentar problemas exclusivamente
masculinos. Nunca me vi como privilegiado, pelo contrário, pois tudo parecia
mais fácil para as meninas. Sempre protegidas pelos pais ou pelos amigos
homens, para um menino não havia nada disso. E nem poderíamos chorar aos nossos
pais a perseguição que sofríamos. Comecei a odiar essa coisa de feminismo desde
garoto, pois além de terem uma vida mais fácil (era o que eu achava), ainda
reclamavam. E o pior de tudo: odiavam sua própria natureza. Inaceitável!
Cresci e amadureci um
pouco; hoje eu sei que tantos homens quanto mulheres tem seus desafios e vida
de um não é mais fácil do que a do outro. Reclamar e querer ser o outro ruim.
Não se aceitar em sua própria natureza pode levar ao câncer e à infelicidade
eterna.
Minha adolescência
foi chata e cheia de ilusões românticas. Quando vi que as coisas já não eram
mais como eu acreditava que fossem, que o mundo estava mudado e que as mulheres
já não se valorizavam mais, comecei a me revoltar cada vez contra o feminismo.
Eu achava o sexo feminino perfeito e o feminismo estava destruindo tudo aquilo,
tornando as mulheres tão sujas quanto os homens.
Minhas questões não
são apenas masculinas. Não há masculino sem o feminino, e vice-versa. Eu luto
pelo resgate do masculino tradicional, do papel de MACHO e da revalorização
deste tipo que lutou em guerras, construiu edifícios e enfrentou as
adversidades da Natureza com persistência e coragem. O tipo que encantou
mulheres em todas as épocas e culturas e que ainda encantam, apesar delas
dizerem o contrário.
Sobre o Machismo e a
misoginia:
SZ: Como defini o
machismo e a misoginia?
Lobo Sagrado: Existem dois níveis
de machismo: Um é o natural, biológico. O outro é social, cultural. Estando o
segundo subordinado ao primeiro.
O machismo do ponto
de vista biológico é aquele referente à conduta do macho. É o comportamento
tipicamente masculino, instintivo. O machismo animal está muitas vezes ligado
ao territorialismo, a uma maior agressividade, à competitividade, a um ávido
desejo sexual e vontade de possuir sempre mais do aquilo que consegue ter.
Apesar de ser competitivo e individualista, há também nos instinto masculino a
vontade de proteger e cuidar. Não é o cuidado da fêmea, é uma forma própria dos
machos de lidar com seu grupo, sua prole.
O machismo cultural é
oriundo dos instintos animais. Quando os homens criam suas regras, baseiam-se
em suas funções orgânicas. Apesar de realmente ter tido pouca participação
feminina no estabelecimento das regras que regeram a Humanidade por todos esses
milênios, houve uma aceitação das mulheres também pelo modelo machista
patriarcal de sociedade. O Patriarcado é o sistema de normas que regeu a
Humanidade por todo este tempo, baseado no machismo animal. Caso este sistema
realmente fosse tão opressivo às mulheres como pregam “@s feminist@s”, o
Feminismo não esperaria a Humanidade chegar a este patamar de desenvolvimento
para exigir direito. Até mesmo porque, com ou sem feminismo, as mulheres logo
teriam seu lugar no mercado de trabalho, porque é da “natureza” do Capitalismo
conseguir o maior contingente possível de trabalhadores, fomentando a
competição e baixando os salários, possibilitando uma maior acumulação de
capitais.
O Patriarcado é um
sistema onde existe a divisão sexual do trabalho e a heteronormatividade.
Comportamentos que fugiam desses padrões quase sempre eram tolerados, mas
jamais foi regra na maioria das sociedades. Meninos e meninas sempre foram
ensinados a agir conforme seu sexo biológico, tendo direitos e deveres
diferentes. Não havia competição entre os sexos, mas sempre a complementaridade
entre os dois lados e o respeito. O Feminismo veio para romper com a antiga
Ordem e estabelecer uma nova (Nova Era), mas para isso é necessário destruir as
raízes desta sociedade. Como todos nós sabemos, a raiz é a família; a Família
Patriarcal.
Distorcendo a
História, contando meias verdades, acusou o homem de ser o grande vilão e
opressor na história da Humanidade. Colocou acima da dominação dos povos, das
guerras étnicas e religiosas, a dominação do homem sobre a mulher. Uma grande
farsa. Falam como se um dia tivesse existido uma sociedade cuja classe
dominante fosse formada somente por homens, enquanto as mulheres seriam o
“povão”, massacrado, oprimido e sem direito algum a voz ativa.
Graças às mentiras
feministas, machismo hoje tem inúmeros significados que acabam se contradizendo
entre si. Machismo é gostar de ser homem, ter orgulho de sua masculinidade, é
amar e se preocupar com sua esposa a ponto de não deixá-la andar sozinha por
aí. O homem que rala em dois empregos para mostrar que é digno, e poupar sua
mulher de enfrentar ônibus lotado para ir ao serviço e não deixar os filhos em
creche, é considerado um machista. O homem que reage ao assalto para impedir
que um criminoso estupre sua mulher também é considerado machista. Tem aquele
que é traído e não perdoa. Tem aquele que não aceita ganhar menos que a mulher,
que se sente mal, pois não é bem sucedido e não realizou seu objetivo de prover
sua família com o bom e o melhor, este é criticado pelas feministas. Homens que
criticam o feminismo, mesmo aqueles que apoiam a “libertação da mulher”, mas se
sentiram traídos pelo movimento que não acudiu os homens, também são chamados
de machistas pelas feminazis.
Para as feminazis,
machista é todo aquele que não se sujeita às suas vontades. É o verdadeiro pau
mandado, um sujeito que jogou aquilo que tem de mais importante no lixo: Sua
Honra.
Dizem que homem que
bate em mulher é machista. Machista seria se ele não batesse só porque é uma
mulher, já que para as feministas tratar homens e mulheres com diferença é
machismo. Olha o raciocínio feminista como é deturpado. Sobre a violência
contra a mulher, digo que NENHUM pai
machista ensina ao seu filho a agredir sua esposa. Homens que agridem suas
esposas gratuitamente são covardes. Estes são os verdadeiros misóginos.
O misógino repudia
tudo o que é feminino. A suavidade, a cor rosa, a delicadeza dos gestos, da
voz, do andar, tudo enoja ao misógino. O misógino chega a um ponto onde não
suporta nem mesmo manter relações sexuais com mulheres. Alguns acabam se
envolvendo somente com mulheres masculinizadas, que lembram homens: musculosas,
peludas, agressivas, que usam linguajar masculino, falam palavrões. Outros
acabam mesmo enveredando pelo homossexualismo. São os bombados de academia,
lutadores de jiu jitsu, frequentadores de saunas. Eles repudiam tudo o que é
feminino. Tem comportamentos “machistas”, que até os fazem parecer machos de
verdade, mas com o diferencial de que odeiam mulheres, não sentem nenhuma forma
de empatia por elas e preferem se relacionar em todas as formas com outros
“machos”.
Mulheres feministas é
a versão feminina dos misóginos. Odiar o feminismo é repudiar a misandria e não
as mulheres e a feminilidade, como nos acusam as feminazis. Tantos misóginos
quanto à misândricas são pessoas infelizes, perturbadas, psicologicamente
fracas e doentes, que escondem no ódio e repulsa pelo sexo oposto o modo de se
relacionar e se machucar. Com certeza, estas pessoas sofreram traumas difíceis
de serem superados durante a infância, geralmente com pessoas próximas.
Resumindo:
Machismo –
Masculinidade, modos de macho, senso de dever, de honra, orgulho,
heterossexualidade, admiração e respeito pelas diferenças sexuais. O homem
justo.
Misoginia – Ódio, repulsa,
nojo do sexo feminino. Aversão à feminilidade. Visão de inferioridade do sexo
feminino. Mulheres são descartáveis. Mulheres são dispensáveis para a vida de
uma sociedade. Misógina é o Machismo deturpado. O canalha.
SZ: Acredita que o
machismo ou a misoginia são exclusividade dos homens?
Lobo Sagrado: Como eu disse,
machismo é o comportamento do macho; porém, existem lésbicas extremamente
masculinizadas que acabam agindo feito homens genuinamente machistas. Vi uma
reportagem com “a filha” da Gretchen, Tammy, dizendo que estava procurando uma
namorada e que gosta de mulher “prendada”, que saiba cuidar da casa e que ainda
lave suas cuecas (!!!). Engraçado como existem lésbicas que realmente encarnam
o papel do macho tradicional, enquanto a maioria dos homens de hoje recusam
veemente este papel, preferindo viver à sombra de suas mulheres, agindo como
capachos.
Neste caso, mulheres
podem ser machistas, sim.
A misoginia é o
repúdio pela mulher o feminino. Algumas mulheres são assim; muitas delas são
feministas. É estranho pensar que feministas podem ser misóginas, mas dentro
daquilo que defino como misoginia, faz sentido. Veja, feministas sempre
diminuíram o papel da mulher na História. Para muitas feministas, as mulheres
sempre foram inúteis (quando não eram oprimidas) e parasitas. A mulher boa é
aquela que vestiu calças, cortou o cabelo e foi à luta como sempre fizeram os
homens. Elas admiram o masculino e odeiam os homens exatamente porque eles são
aquilo que elas sempre quiseram ser. Uma inveja enorme, algo percebido por
Freud.
Uma feminista pode
ser misândrica por odiar o sexo masculino, mas também se mostra misógina ao
odiar a si própria enquanto mulher. Odiar o “universo” feminino, com seus
bichinhos, vestidos, rendas, maquiagem, modos gentis e delicados e penteados.
Prefere esportes competitivos, brutos, as roupas rústicas e os calçados grandes
e pesados como o de soldados e operários. Não estou falando que todas
feministas tem este perfil, pois o Feminismo hoje é muito diversificado, onde
quase sempre suas adeptas (cada uma de uma vertente diferente) se desentendem.
SZ: Em sua compreensão, quais relações poderiam ter entre o machismo e a violência doméstica o estupro, o racismo, corrupção nas instancias de poder institucional, o crime organizado?
Lobo Sagrado: Como eu falei acima,
o machismo que leva à violência e à opressão é o machismo deturpado, misógino,
o abuso da autoridade, um patriarcado distorcido. É como o policial treinado e
armado para proteger o povo que usa de violência, ameaças e chantagens contra
aqueles que deveria proteger.
Ao educarmos nossos
filhos, devemos sempre deixar clara a ideia de que um homem de verdade
(machista) é aqueles que caminha sempre no caminho da Justiça, com Honra e
Dignidade. Ele usa sua força para proteger e nunca para ameaçar, oprimir e
destruir os fracos e inocentes. Essa é a educação patriarcal que sempre
defendi.
O problema é que não
existe mais este tipo de educação. Todos querem tirar vantagens uns dos outros.
Meninos não sabem o que é honra, só querem se dar bem, não importa como. Muitos
não se importam em serem sustentados por mulheres ricas. Não se importam em
virar “donos de casa”, contanto que a mulher ganhe bem e dê tudo o que ele
quer. As meninas não admiram mais a honra do homem. Só querem se divertir com
playboys ou criminosos que tenham um carrão “tunado”. Depois procuram
paspalhões para casar que cuidem da casa e ajam como empregadinhos.
O estupro raramente
tem como causas o desejo sexual de alguém. Estupro é uma das mais puras
expressões de sadismo, maldade, do prazer de fazer o outro sofrer. Para um
homem fazer sexo à força com uma mulher, ele pode ser um selvagem que não
conhece regras, estar entorpecido por álcool ou drogas ou ser uma pessoa cruel
mesmo. Desejo sexual ou o fato de ser rejeitado pelas mulheres não justificam o
estupro. Num mundo como o de hoje, NENHUM homem fica sem sexo.
O racismo é a visão
de que uma espécie é superior à outra. Feministas e misóginos são racistas,
pois consideram homens e mulheres raças diferentes, e sempre pregam o ódio e a
inferioridade do outro. Não sabem viver em harmonia com os diferentes e aceitar
suas peculiaridades.
SZ: De acordo com seu
conhecimento jurídico, há alguma ilegalidade no machismo e/ou da parte de quem
é machista e se expressa como tal?
Lobo Sagrado: Até onde sei, não
existe nenhum lei que proíba explicitamente um homem de ser macho. Mas
feministas instaladas no Governo estão trabalhando incansavelmente para punir
os homens que ousam exercer sua masculinidade. A Lei Maria da Penha, apesar de
ser uma lei machista (por diferenciar homens e mulheres), no contexto atual,
vem a destruir a honra masculina. É uma lei que presume que todo homem é um
espancador em potencial, além de proteger EXCLUSIVAMENTE TODA mulher de
qualquer tipo de violência. A lei só serve para proteger a mulher e punir o
homem. O que vem acontecendo é que muitas mulheres mal intencionadas, passaram
a abusar do poder que esta lei trouxe para agredir e humilhar seus maridos, que
não tem proteção nem mesmo contra a violência psicológica, moral e patrimonial.
Nos EUA, é comum o
Estado afastar um homem de sua casa por qualquer denúncia contra ele, antes
mesmo de ser averiguada. No Brasil, leis feministas europeias estão vindo e
logo estaremos no nível destes país em feminismo (educação, qualidade de vida,
saúde e segurança ficam para segundo plano). A “Lei da Palmada” é mais um
atentado contra o chefe de família. Agora seus filhos poderão rir, xingar,
cuspir na cara do pai e ficarão impunes. Um pai já não manda em nada e seus
filhos, que já são protegidos pelo ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente,
estarão ainda mais protegidos para que possam cometer crimes.
A Lei Antihomofobia, se aprovada, será mais um
golpe contra a honra e a masculinidade. Um pai não poderá mais reprimir seu
filho com tendências homossexuais. Não poderá mais falar com ele sobre a
importância de ser homem, dos deveres, da importância de se manter uma postura
dura e austera diante das dificuldades da vida. Qualquer coisa que faça o
menino se sentir reprimido, dará a ele o direito de denunciar o pai, que será
imediatamente punido. Com a manutenção da proibição do homeschooling no Brasil,
o pai não terá como evitar que seus filhos sejam submetidos a uma educação
homossexualizante e “libertária”.
Bastam somente estas
leis para destruir o macho, não precisa de uma lei específica sobre o
“machismo”. O termo “Feminazismo” se justifica aí, pois somente uma ideologia
totalitária, segregatória e altamente hierarquizada para tramar planos tão
grandiosos de controle de massas, do fio de cabelo à sua mais profunda camada
da mente.
Sobre o aborto e a
legalização do aborto:
SZ: O que pensa sobre o
aborto e qual é a sua posição ante a legalização disso?
Lobo Sagrado: O aborto é sempre
cruel, sem exceção. Às vezes, essa crueldade é necessária. É cruel para a mulher
e para o ser que cresce dentro dela. Infelizmente, existem situações em que o
aborto é a menos pior das soluções. Procuro ser o mais racional e criterioso
possível para definir quando ou não se faz necessário abortar.
Nossas leis já
permitiam o aborto em caso de risco de morte para a mãe e estupro. No primeiro
caso, não vejo como me opor, visto que se a mulher morrer, seu filho também
morrerá. Além do mais, temos de relativizar um pouco e saber priorizar o que é
mais importante.
Eu sempre tento me colocar
no lugar da mulher, mas também do marido, irmão, filho desta mulher. Se minha
esposa estiver grávida e descobrir que tem câncer e precisa iniciar
imediatamente os tratamentos com quimioterapia e radioterapia, é claro que eu
vou fazer tudo para salvar a vida da minha esposa. Jamais eu iria aceitar que
arriscasse sua vida para manter uma gravidez pode nem vir a chegar ao final.
Não é uma decisão fácil para quem dá valor à vida, mas entre a minha mulher e
um ser que ainda não nasceu, não tenho dúvidas.
Em relação ao
estupro, também sou favorável ao aborto. Não é justo que uma mulher tenha de
carregar no ventre o fruto de uma violência. Não é justo que um homem de bem
tenha de acompanhar todos os dias crescer na barriga de sua esposa o filho do
demônio que a violentou.
Não me baseio em
religião, apenas na minha racionalidade, por isso não concordo com tudo o que
os religiosos defendem. Sou um ferrenho opositor da BANALIZAÇÃO do aborto, como
querem as feministas. O aborto usado como método contraceptivo, como capricho
feminista. Primeiro, incentivam a promiscuidade feminina. Depois vem com essa
de aborto, fruto de uma sexualidade irresponsável. Demonstram total desrespeito
e desprezo pelo feto humano, como se fosse apenas uma extensão do seu corpo.
Tiram do homem qualquer direito sobre seu filho, a não ser que elas decidam ter
o filho. Aí, ele passa a ser dos dois, para que ela possa cobrar pensão.
Feministas são
repugnantes e os homens que as apoiam nem ouso dar-lhes um nome, pois não
consigo entender o que têm na cabeça. Falam que o aborto vai salvar a vida de
milhares de mulheres que morrem por fazerem abortos clandestinos, mas nada
fazem para educar os jovens sobre métodos contraceptivos. Usam como desculpas
para aprovar o aborto meninas pobres, que engravidam porque não tem instrução,
mas se vê muita menina na faculdade engravidando. A verdade é que muitas gostariam de aprovar o
aborto para não “estragar” a carreira. Pobreza não é desculpa para abortar. Má
formação não há nada que se resolva, mas pobreza é algo totalmente remediável,
visto que vivemos num país assistencialista, que paga bolsas e bolsas para não
deixar ninguém morrer de forme. Feministas poderiam financiar alguns projetos
sociais para ajudar mães adolescentes que não tem para onde ir com seus filhos,
permitindo que essas crianças não venham ao mundo para sofrer devido à pobreza.
Uma situação de
pobreza extrema, causada por uma guerra, epidemia, seca, talvez seja
justificável abortar; principalmente em situações como a guerra, onde muitas
mulheres ficam viúvas, com outros filhos famintos e ela ainda tem mais um no
ventre. Aí entra a questão das prioridades, onde se tem de classificar o que é
mais importante. É uma crueldade, como eu já disse, mas este um caso extremo,
do qual não temos no Brasil. Por isso não irei estender muito o assunto.
Com a aprovação do
aborto de anencéfalos, o Brasil não precisa de mais nenhuma lei que libere o
aborto. As feminazis nunca estão satisfeitas. Para elas, o aborto tem que ser
liberado totalmente e feito na rede pública de saúde. Além de querer nos impor
uma lei bárbara como esta, ainda querem usar o nosso dinheiro para isso. É só
uma pequena amostra do caráter totalitário e fascista do feminismo.
Dos homens que
apoiam, existem dois tipos: os feministas (ou “manginas”, como queiram) e os
canalhas. O primeiro tipo é vergonhoso. Ele se anula enquanto homem e serve de
capacho fiel das feministas, apoia incondicionalmente suas senhoras, mesmo que
aquilo só venha a prejudicá-lo. O segundo tipo é o cara que não tem sentimento
de honra, de respeito, não pensa em constituir família, só quer se divertir e
viver sua vida. É egoísta e mentiroso. Gosta de se divertir com as mulheres e
só, as usa como objeto e não quer compromisso com ninguém. Liberando o aborto,
ele poderá continuar sua vida irresponsável e desregrada e não se preocupar
mais com pagamento de pensão. Da mesma maneira que ele convence uma jovem a
deitar-se em sua cama, ele a convence a tirar o filho que ela carrega na
barriga. Aprovando a aborto, ele poderá fazer isso sem ser criminalizado por
isso. É o feminismo a serviço da canalhice feminina, como sempre.
SZ: Como sabemos
lideranças do feminismo planetário lutam ferozmente a nível institucional e
através da mídia a favor da descriminalização do aborto nos países em que o
aborto é ilegal, em sua opinião quais são os motivos disso?
Lobo Sagrado: Sinceramente? Ainda
não cheguei a uma conclusão.
Complementando a sua
pergunta, digo que as feministas deram um jeito de chegar à política e hoje
ocupam espaços importantes na política da maioria dos países com certo grau de
democracia. Estando na política, feministas podem manipular a mídia, inserindo
na cabeça da população suas ideias doentias; no entanto, até agora não entendi
porque querem tanto aprovar a banalização do aborto. Não entendo, porque ao
invés de investir em campanhas de conscientização de homens e mulheres para que
façam planejamento familiar e pratiquem sexo seguro, o que sai muito mais
barato e teria muito mais adesão popular, preferem chamar a atenção com esses
protestos pró-aborto, ganhando antipatia de boa parte da população e até a
oposição de artistas, como no caso da cantora Elba Ramalho, que foi ameaçada
por feminazis por dizer que é contra o aborto.
A luta para aprovar a
banalização do aborto deve ser mais um desafio feminista para impor seu poder
sobre a sociedade, o da minoria dominante sobre a maioria dominada. Aprovar o
aborto como prática contraceptiva é dar amplos poderes às mulheres sobre os
homens, pois feministas alegam que o corpo é somente da mulher e somente ela
pode tomar as decisões. No entanto, leis como a dos alimentos gravídicos, onde
um homem é obrigado a pagar pensão para a mulher já grávida, irá continuar.
Isso mostra o caráter contraditório, incoerente do feminismo. O feminismo não
luta pela igualdade de gênero, mas pela dominação feminina sobre os homens. É
revanchismo puro. Esse poder jamais será de todas as mulheres, pois o Feminismo
é um movimento político. Quando o feminismo tomar todo o poder, será algo
parecido com as ditaduras socialistas, onde a minoria irá se opor sobre a
maioria.
SZ: Em seu discernimento
os homens ”machistas” poderiam se opor as ações de militâncias “feministas” em
relação a legalização do aborto no Brasil?
Lobo Sagrado: Se você estiver se
referindo aos homens heterossexuais com senso de Honra e Justiça, sim. Aprovar
a banalização do aborto não trará vantagens para ninguém, menos ainda para os
homens. Nenhum homem com vergonha na cara mandaria a mãe de seu filho abortar porque
ele simplesmente não quer arcar com responsabilidades e gastos. Se o filho está
vindo, não importando as adversidades, ele segura as pontas. Tirando os casos
onde eu expliquei ser favorável, o resto é da responsabilidade do casal e eles
não têm o direito de se eximir disso.
A luta dos homens
contra o aborto é, além de uma luta pela vida, também uma luta por seus
próprios direitos. As feministas querem dominar os direitos reprodutivos,
deixando os homens cada vez mais de lado nessas decisões. Isso representa um
grande poder. A invenção da pílula anticoncepcional na década de 60 é
considerada um marco no movimento feminista exatamente por isso, pois a partir
disso as mulheres poderiam ser livres sexualmente e só engravidariam quando
quisessem. Quase cinquenta anos depois, estão pedindo o aborto e nem tocam mais
na no assunto “pílula anticoncepcional”
Sobre o feminismo e
feministas:
SZ: Em sua percepção e
experiência qual é o perfil psicológico e social das mulheres que professam a
ideologia do feminismo e como você vê as lideranças feministas brasileiras
tanto no plano informal como no institucional?
Lobo Sagrado: Não existe apenas um
tipo de feminista. No meu blog, eu escrevi um artigo sobre alguns tipos de
feministas (“Os três tipos de feministas”), onde classifiquei segundo seu grau
de inteligência e conhecimento sobre feminismo.
Se, inicialmente
(final do séc. XIX e início do XX), as feministas eram mulheres brancas, da
classe mais abastada e oriundas de países ricos e desenvolvidos (EUA,
Inglaterra e França), e lutavam por causas parecidas, e muitas delas justas,
hoje o feminismo está dividido por inúmeros braços, facções, em países ricos,
pobres, com mulheres de várias etnias e classes sociais. Cada grupo reivindica
coisas diferentes e é inevitável o conflito de ideologias dentro do próprio
feminismo, onde cada uma se diz a representante oficial e a outra é chamada de
“femista” (a feminista poser).
Apesar das
diferenças, o que observo é que quase toda feminista tem características muito
parecidas. A primeira delas é se achar a salvadora do mundo. Feministas são
pretensiosas, arrogantes e se consideram donas da Verdade. Feminista é incapaz
de sentir empatia, que é entender o sentimento dos outros. Ela está sempre se
fazendo de coitada e acha que ninguém mais tem problemas. É maniqueísta e
sempre tenta achar um culpado, um vilão, já que a heroína é ela. E toda
feminista acha que é representante do Feminismo e pode falar em nome do
movimento, enquanto ela acha que é obrigação de toda mulher ser feminista, pois
o movimento representa todas as mulheres. Concluindo, cada feminista pode falar
em nome de todas as mulheres e o que é bom para ela é bom para TODAS as
mulheres.
As feministas são
arrogantes, mesquinhas, egoístas, mimadas, manipuladoras e incoerentes. Estas
são as características de pelo menos 95% das mulheres que se consideram
feministas.
Outras
características que percebi em muitas feministas é a falta do seu “porto
seguro”, são inseguras e por isso são agressivas. O nosso porto seguro é a
nossa família. Muitas feministas tiveram péssimas experiências, principalmente
com o pai, daí seu ressentimento contra os homens. Algumas feministas mais
radicais odeiam suas mães. Tinha uma comunidade no Orkut chamada “Eu odeio a
minha mãe”, a meia dúzia de membros que tinha lá era de feminazis extremistas.
Socialmente falando,
a maioria das feministas é da classe média. Foram bem criadas, mimadas,
estudaram em escolas pagas até os 25 anos (quando terminaram a pós-graduação) e
foram trabalhar aonde gostariam. Tem muita feminista reclamando de barriga
cheia e defendendo direitos que para elas são PRIVILÉGIOS, como licenças
maternidade de seis meses (onde ela poderia tirar seis meses de férias) e se
aposentar cinco anos mais cedo (que dupla jornada tem uma feminista casada com
um bundão que faz a maior parte do serviço doméstico ou que paga empregada?).
A verdade é que hoje
o feminismo brasileiro não passa de birra. Já não há mais o que reivindicar e
as mulheres daqui ficam fazendo marchas peladas e aderindo a modinhas internacionais
como o FEMEN.
O Feminismo ficou
muito forte desde que o PT colocou seus tentáculos no Estado. Criou até mesmo
um ministério feminista, a Secretária Especial de Políticas para Mulheres.
Várias feminazis estão no poder, pois o PT é um partido com mulheres
feminazis. As principais lideranças
feministas brasileiras estão poder, caçando todos aqueles que ofenderem sua
ideologia. Comerciais são retirados da TV, “gayzice” na TV e nas escolas. Os
pais ainda não tem o direito de educar seus filhos em casa e nem poderão fazer
isso tão cedo.
SZ: Acredita que os
valores e pauta de luta do feminismo abrangem os interesses e vontades de todas
as mulheres brasileiras em forma geral?
Lobo Sagrado: Eu nunca acreditei
que o Feminismo representasse o interesse de todas as brasileiras, hoje tenho
essa certeza mais do que absoluta. O Feminismo NUNCA veio para ajudar as
mulheres, nem mesmo nos seus primórdios. Sempre foi voltado para interesses de
uma classe de mulheres. Por exemplo, qual era a importância da mulher ter o
direito de trabalhar fora e frequentar a faculdade no início do século 20, onde
menos de 1% dos homens faziam curso superior? Qual é vantagem de uma mulher sem
estudo trabalhar fora de casa? Deixar de cuidar de sua própria casa, sua
própria família para cuidar da casa de outra mulher, dos filhos dela? Isso é
liberdade, independência?
Até hoje, com a
difusão das universidades, ainda é pouco percentualmente falando a população
que pode se dar ao luxo de estudar para não ter de ralar por um salário mínimo.
Mesmo nós que estudamos e temos um emprego um pouco melhor, ainda ralamos com o
deslocamento de nossas casas até o trabalho. Para quem mora em cidade grande,
essas distâncias são consideráveis e o trajeto de ida e volta do trabalho chega
a ser mais cansativo que o próprio serviço. Será que a mulher ganhou com isso?
Quantas mulheres são médicas, juízas, engenheiras? Quantas têm carrões para
irem trabalhar com conforto e segurança? Quantas moram perto de seus trabalhos?
Quantas podem tirar o dia para ficar em casa quando estiverem muito cansadas ou
com cólicas?
Não vejo mesmo o
Feminismo representar a mulher, neste caso, a brasileira. Ainda hoje, a maioria
das mulheres é contra o aborto. Apesar de tudo, da pobreza, do desemprego e da
violência, muitas mulheres aceitam bem a maternidade.
SZ: Em sua opinião como
poderia ser erradicada a ideia que fundamenta a misoginia e a misandria nas
relações entre os sexos no Brasil e sofrimentos inerentes?
Lobo Sagrado: Antes do Feminismo,
já existia algum tipo de “guerra dos sexos”, mas nada muito relevante. O
Feminismo não surgiu por causa da misoginia, mas muitas mulheres talvez não
teriam aderido ao movimento se não tivessem tido péssimas experiências com
homens misóginos. Uma coisa acaba puxando a outra. Um homem ignorante trata mal
sua família e transforma seus filhos em feministas, que deturparam o
significado da masculinidade e apoiarão leis misândricas contra homens de bem.
Acabar com a
misoginia é acabar com a ignorância. Ensinar aos homens que virilidade não é
estupidez, que ser macho é saber valorizar e respeitar a mulher em sua
diferença. Não somos iguais e não há um lado mais importante que o outro, mas
somos complementares. Mostrar aos meninos e homens o valor da masculinidade,
das diferenças e da importância do papel da mulher na História da Humanidade. É
duro admitir isso, mas é bem verdade que muitos homens nunca valorizaram o
trabalho doméstico de suas esposas, o que reforçou muito o Feminismo. A minha
intenção e a de outros machistas esclarecidos é mostrar o valor da mulher em
sua feminilidade e incentivar esse resgate da antiga masculinidade e
feminilidade. O homem deve rejeitar a mulher moderna e buscar uma mulher
tradicional, do contrário, é melhor que fique só.
Combater a misandria
é combater o próprio Feminismo. Afastemos as meninas desta educação de ódio e
ressentimento, onde a História é deturpada e a mulher é mostrada como uma
eterna e indefesa vítima de um sistema onde todos os homens tinham o poder de
decisão, onde os sexos eram castas. Filhos criados por um casal que desempenha
papéis tradicionais, que se complementam e não competem entre si, são mais
saudáveis e felizes. Não desenvolvem complexos como aqueles descritos por
Freud, já que as pessoas que ele analisou tiveram problemas na infância.
Conselhos e
orientações aos jovens e palavras às mulheres:
SZ: Lobo Sagrado, lhe
agradeço a boa vontade em compartilhar suas ideias, experiências e reflexões
nesta entrevista. Saiba que este simplório espaço virtual sempre estará a sua
disposição para o beneficio da boa qualidade de vida dos homens e das mulheres
que primam pela harmonia e concórdia entre os sexos.
E para finalizar,
quais seriam seus conselhos e orientações aos jovens e adolescentes e também
poderia dirigir suas palavras às mulheres que por ventura lerem esta
entrevista?
Lobo Sagrado: Quem agradece sou eu
pela oportunidade e honra desta entrevista. Eu realmente fico muito satisfeito
em poder expor meu pensamento e gosto quando me questionam, principalmente com
perguntas bem elaboradas por pessoas que realmente sabem.
Peço desculpas pela
imensa demora em responder a estas perguntas. Não foi frescura minha, pouco
caso, mas uma série de compromissos e imprevistos. Peço desculpa pelas
quilométricas respostas, mas não conseguiria responder as perguntas da maneira
que achei necessário se tivesse de ser mais sucinto. Agradeço pela paciência e
compreensão.
Não tenho muito o que
dizer, pois o que mais faço – seja no Orkut, no meu blog, ou outro canal – é
orientar os jovens sobre a importância de lutar contra seus próprios demônios,
prezar pela Honra acima de tudo, ser racional e deixar o sentimentalismo típico
das menininhas pra lá. Admirar e seguir verdadeiros exemplos de virilidade e
Honra, respeitar as mulheres honestas; não se envergonhar de sua masculinidade
e jamais deixar de lado seus valores para ser aceito por um determinado grupo
ou por alguma mulher.
Quanto às mulheres,
acho que deveriam ponderar mais sobre o que realmente querem para suas vidas se
realmente o Feminismo melhorou suas vidas. Refletir se a vida dos homens é
mesmo mais simples ou as cobranças é que são diferentes. Será que os homens
sempre puderam fazer tudo o que queriam? Será que ao invés de “homem pode,
mulher não pode” é “homem DEVE, mulher não deve”. Poder é uma opção, mas dever
é algo do qual não se pode fugir.
Homens e mulheres
nunca foram inimigos e essa rivalidade jamais levará a Humanidade a algum
lugar. Ignorem feministas, misóginos e desviados marxistas culturais. Eles não
pensam racionalmente, agem apenas baseados no ódio e fazem de tudo para obterem
o que desejam.
Lobo Sagrado
Comunidade do Orkut “Antifeminismo” - http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=54203592
====================================================Símia
Zen.
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