Queridos conterrâneos,
Minha intenção nesta carta é
propor um olhar as múltiplas virtudes yang do homem brasileiro, que são fartas
nos homens de todos os estados brasileiros, mas nem sempre são devidamente
vistas, sabidas e respeitadas por gente de outras terras e também por nós
mesmos, infelizmente nós brasileiros temos uma estranha mania de nos
menosprezar sempre que não somos totalmente perfeitos ante as pessoas de outras
nacionalidades, vide, por exemplo, o caso do futebol numa copa do mundo, se nossa
equipe não obtém o primeiro lugar e sim se coloca dentre as mais bem sucedidas
equipes no campeonato planetário achamos que não há nenhum valor em tal
feito...
Senhores, creio que um dos
maiores impedimentos para a prosperidade de uma pessoa, seja homem ou mulher em
todos os campos da vida, é a pouca consciência de seu valor e possibilidades e
limites, pessoas com autoconhecimento, por efeito, acabam sendo um pouco mais
assertivas em seus propósitos e necessidades. Infelizmente, em nosso país nem
todos estão ainda com a visão clara de suas potencialidades e entraves para
realizá-las em suas vidas cotidianas, nem as mulheres de suas potenciais
virtudes femininas Yin, nem os homens de suas potenciais virtudes masculinas
Yang, e isso pode causar um grande risco à sofrimentos e doenças desnecessários
por conta de um sem numero de equívocos na lida com a vida e consigo mesmos.
Quando se fala de coragem,
bravura, inteligência prática, poder de decisão, dinamismo, iniciativa, força e
demais virtudes yang imediatamente nos vem a cabeça ideia de herói, e herói a
mártir. Bom, nem sempre há que ser mártir para ser bom, nem ser radicalmente
bom para ser herói, porque é do humano a subjetividade, a dualidade, alguém
pode ser herói de sua própria vida e da dos seus e ser vilão de que ameaça a si
e aos seus, enfim, o conceito de herói é bem flexível, e o reconhecimento, o
status de herói depende muito mais dos padrões morais e interesses das pessoas
que avaliam seus atos e feitos do que mesmo de suas características de
personalidade e virtudes expressas. Ou seja, um homem pode ser considerado
herói por feitos “do bem” ou “do mal” para determinado grupo e/ou causa dentro
de critérios ideológicos diversos e com isso ser julgado como mocinho ou vilão
na história, mas independente de qualquer coisa ambos se igualam em suas fortes
virtudes yang “do fazer acontecer”, pois do contrário sequer existiriam fatos
para julgá-los como bons ou maus na tal história.
Exceto em casos extremos de
debilidade física, mental ou espiritual, potencialmente em todos os homens do
mundo tais virtudes Yang, que associamos a ideia de herói, podem existir
manifestas e/ou latentes. Tais virtudes são do caráter do homem brasileiro,
manifestas ou latentes, fazem parte de seu fundamento básico de identidade em
suas múltiplas versões e mesclas hereditárias e culturais, para provar o que
afirmo, peço que dirijam seus olhares a si mesmos pelo espelho que são os
heróis brasileiros históricos, e vejam a fartura de virtude yang do homem
brasileiro em todas as suas múltiplas diferenças culturais e pluralidades
genéticas.
Como meu objetivo aqui não é de
julgamento histórico e sim mostrar de forma mais neutra possível a farta e
recorrente natureza yang dos homens de nossa terra, não vou me ater se nossos
heróis foram e/ou realizaram atos certos ou errados, “politicamente corretos”
ou não, mas mostrar que os heróis conterrâneos existiram e que existem anônimos
ou não, expressaram e expressam suas virtudes e assim, nesta amostragem, provar
que há no homem brasileiro virtudes yang em fartura sim. Num contra ponto ao
preconceito nefasto, que se sustenta numa insegurança brasileira desnecessária
ou na má-fé de interessados diversos, em fazer comparações levianas entre
nossos homens com os de países “desenvolvidos”, para os poucos brasileiros não
conscientes do valor do homem brasileiro se mortifiquem em “mimimis” sem
sentido, ou para mal intencionados buscarem tendenciosamente por em dúvida as
virtudes dos homens brasileiros, e assim, ludibriá-los quanto a suas
possibilidades no confronto com a vida, e assim manipulá-los de acordo com seus
sórdidos interesses.
Bom... Afirmo que meus
conterrâneos são yang maravilhosos inspirada por firme convicção que os homens
dessa terra, que chamamos de Brasil, são incrivelmente potentes em termos
masculinos, e ótimos em tudo individualmente, posso afirmar isso porque os vi e
vejo com meus próprios olhos, afinal, sou filha, irmã, neta, sobrinha, prima,
amiga, e atenta admiradora do homem brasileiro. Não pude ver meus ancestrais
mais remotos, mas soube de seus feitos na lida com a vida. Portanto sei que os
brasileiros não ficam devendo nada em termos de virtudes de homem aos demais do
mundo, os quais exaustivamente se publicitam com tal, ao contrário, o homem de
nossa terra é muiiiiiito mais virtuoso quanto ser masculino que de outras
terras/países que levam a discutível fama de "desenvolvidos”, pois que
vivem na cômoda pose à “sombra” das realizações que seus antecessores (remotos)
fizeram, e que hoje os possibilitam a desenvolverem-se de acordo com suas
potencialidades.
As potencialidades masculinas são
inclusive para a maioria dos homens dos países ricos e “desenvolvidos” política
e socialmente, algo que nem chega aos pés das dos seus antepassados, vide o
avanço nefasto da supremacia da ideologia torpe do feminismo em diversos desses
países avaliados como superiores no mundo.
A nefastidão do feminismo por
efeito despotencializa o homem em termos masculinos, mas isso só pode ocorrer e
se cristalizar por conta da cúmplice e comodista aceitação passiva dos homens
do lugar, pois que, o ser mais yang por premissa natural tende a ser
territorialista e dinâmico, com isso, protagonista no que é macro na vida
política, enquanto a mulher, o ser mais yin, se identifica mais naturalmente ao
que é micro político em seu grupo, é natural que a vida social humana se dê com
o homem protagonizando as decisões dos países num plano macro e as mulheres
protagonizando as decisões no plano micro da vida social, mas no caso destes
isso foi se invertendo e com clara conivência ao feminismo equivocado, que
subverte essa ordem da Mãe Natureza e assim promove a desnaturalização tanto do
que é do masculino quanto do que é do feminino, nisso se montou o “Estado” de
coisa constituído de inúmeros mecanismos propiciatórios e mantedores dessa
inversão, hoje já os suprimindo/subtraindo o pertencimento protagonista em sua
dinâmica no “poder” de decisão na vida cidadã de seus países.
Creio, pela despotencialização
yang que e os homens desses países “resolvidos” estão tristemente
condicionados. Se vivessem por apenas alguns anos a realidade, ainda não fácil
de viver, em que boa parte de nossos homens guerreiam vida a fora, eles não
aguentariam, ficariam doentes de corpo e alma e se suicidavam tal como fazem na
terra deles quando sentem um pouquinho do peso da vida adulta, ou não, ou
evoluiriam talvez até ao nível de força, resistência e inteligência prática dos
nossos “heróis” do dia a dia, que ultrapassam barreiras de todo tipo com seus
superpoderes da perseverança e resiliência e voam magníficos em busca de sua
felicidade sobre do caos terceiro mundista com a potente ignição de suas
ereções naturais, de energia yang, sem precisarem de artifícios para isso.
O homem daqui, no geral, mesmo
sob extrema pressão e gigantescos problemas intrincados de inúmeras e
simultâneas ordens, vêm criando sua história de superação e vitórias cotidianas
dentro da saga masculina no lidar com a realidade brasileira e, basicamente sob
suas costas, mesmo com muitos fatores desfavoráveis para desenvolverem suas
potencialidades plenamente, se fazem a cada dia mais resilientes em suas
virtudes de homens. Vocês são maravilhosos de fato..., quando plenos de saúde e
esperança, são lindos como o Sol do Meio Dia...
Senhores dessa terra continental,
quem está com um olhar livre pode ver de forma cristalina que o homem
brasileiro prova sua grande capacidade quanto ser masculino em seu cotidiano
comezinho, não precisa de um cenário épico pra isso, com seus atos diante de
situações imprevistas e/ou excepcionais mostram a que vieram neste mundo. O
homem brasileiro é um masculino virtuoso por vocação e necessidade em sua vida
“brasileira”, sobretudo para o bem de dos seus. Portanto, os brasileiros
deveriam constar nominalmente como heróis em nossa memoria documentada,
sobretudo nos livros escolares de nossas crianças, mas não há como isso possa
ser realizado, pois felizmente são milhões brasileiros de grande valor
individual, e mesmo que não estendendo seus feitos à coletividade em plano
geral no mais das vezes, o que não subtrai seu brilho, pois isso é só um efeito
característico inerente ao processo em que o país foi formatado historicamente,
ainda assim, mantêm bons vínculos afetivos e heroicos com seu grupo mais
próximo.
Bom... posto o que afirmo em
plena certeza nessa carta, em breve, na sequencia de minha correspondência aos
senhores neste blog masculinista, citarei alguns dos tantos e tantos heróis do
celeiro de homens virtuosos em sua natureza yang de nossas terras de proporções
continentais.
No intuito de contribuir para com
a memória e o reconhecimento do valor masculino de meus queridos conterrâneos,
concluo,
Respeitosamente,
Símia Zen.
Foto: Robert Scheidt.
Posted 25th November 2010 by Shâmtia Ayômide
Labels: Masculinidade Simia Zen
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Fonte: Texto originalmente
publicado no site Reflexões Masculinas - Revista Online sobre o Homem e a
Masculinidade http://reflexoes-masculinas.blogspot.com.br/2010/11/virtude-yang-do-homem-brasileiro.html
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