Entrevista com Max Rodrigues: O Amor.


Fraternas, dando continuidade as “Entrevistas com os Homens”, cujos os temas são relacionados a vida masculina na voz masculina e, por efeito direto, relacionados a vida feminina também, convidamos o escritor Max Rodrigues, nascido na capital de São Paulo, residente em Salvador, BA, colunista do site Reflexões Masculinas*, autor de dezenas de artigos de grande valor para o acervo do Site, tanto por sua lucidez dentro temática especifica masculina, quanto por sua erudição e acuidade de visão de mundo em plano geral, e que nesta entrevista nos agraciou com seus conceitos elevados e nobres sentimentos sobre um tema que é a bússola essencial da existência feminina: O Amor.

Espero que gostem da entrevista e que lhes seja benéfica em suas expressões amorosas e na educação de suas filhas e filhos.



O Max Rodrigues:


SZ: Onde e quando você nasceu e onde reside?

Max Rodrigues: Nasci em São Paulo, capital no dia 22 de janeiro e resido atualmente em Salvador, Bahia. Desejo voltar a morar em São Paulo e, assim, morrer e lá ser sepultado.


SZ: Quais são os espaços virtuais em que participa?

Max Rodrigues: Participo apenas do Facebook e sou um dos colunistas do Reflexões Masculinas.


SZ: O que te levou a participar dos espaços virtuais masculinos?

Max Rodrigues: Tempos atrás participei de comunidades destinadas a tratarem dos relacionamentos afetivos e intersexuais, como gosto de chamar. Entrei numa comunidade do Orkut por meio de algo que havia notado a minha volta: a preferência, em suma, das garotas pelos cafajestes, isto é, pelos seres mais desprezíveis da face da terra (juntamente com as mulheres vadias). Cafajeste, como se vê nos dicionários, não é um conquistador de mulheres, mas um ser vil, isto é: criminosos são cafajestes tanto quanto aqueles que não cometeram, necessariamente, um crime previsto em lei, por assim dizer.


SZ: Poderia explicar o que exatamente é e o porquê prefere empregar o termo “Intersexuais”?

Max Rodrigues: Uso o termo “intersexual” para me referir aos relacionamentos, tanto afetivos como meramente sociais, entre os sexos masculino e feminino. Dou preferência a esse termo, vez que ele reduz o trabalho que eu teria ao escrever “relacionamento entre homens e mulheres”.


SZ: Qual é a sua formação acadêmica?

Max Rodrigues: Sou acadêmico de Direito. Busco ser filósofo, romancista, dramaturgo, contista, músico e – por que não? – jornalista, ou mais exatamente, articulista, papel que já exerço humildemente no Reflexões Masculinas. E caso nada dê certo: passo num concurso público e viro um dândi – risos -.


SZ: O que é “dândi” e porque diz que viraria “dândi” se nada der certo?

Max Rodrigues: Dândi é, em suma, uma pessoa que se veste exageradamente bem e dada à vida frívola e leviana, mas dotada de grande erudição ou até mesmo intelectualidade. Um exemplo, por excelência, de um dândi é Oscar Wilde – homem dotado de grande intelectualidade, sensibilidade artística e apuro exagerado nas vestimentas, mas que levava uma vida dedicada à ebriedade sexual, por assim dizer. Pois bem, se nada der certo em minha vida como desejo, terei adquirido conhecimento o bastante para ser um dândi – risos –.


SZ: Quais são suas posições politicas-filosóficas?

Max Rodrigues: Sou ateu, mas admiro a Igreja Católica Apostólica Romana. Sou de direita e possuo afinidade com o conservadorismo. Admiro a Igreja Católica por todas as benesses que ela proporcionou a civilização ocidental. Sou de direita e possuo afinidade com o conservadorismo porque sou contra os holocaustos feitos pelos movimentos de esquerda e porque um mundo melhor não é possível e prefiro o Diabo conhecido ao desconhecido.


SZ: Como foi sua educação familiar e religiosa?

Max Rodrigues: Minha educação familiar fora conservadora como aqueles que me conhecem pessoalmente podem notar, mas sem imposições religiosas, exceto quando ia à casa de minha avó materna e ela obrigava-me a ler a Bíblia e a chamar Deus de Jeová, caso contrário era repreendido.


SZ: Como se define?

Max Rodrigues: Sou aquele aluno bagunceiro que serve de inspiração aos outros alunos e é elogiado pelos professores.


O escritor:


SZ: Você é poeta?

Max Rodrigues: Não. Mas fico curioso com a pergunta. O máximo que escrevi foram letras de músicas que jamais foram musicadas, exceto uma.


SZ: Desce quando escreve e o que te inspira?

Max Rodrigues: Comecei a escrever regularmente a partir dos treze anos de idade em função de uma banda de rock que estava formando com alguns amigos. Mas apenas letras de músicas. É difícil resumir, mas minhas inspirações, nas letras, iam desde pessoas do meu círculo pessoal às religiões (inspirado em Marilyn Manson, meu artista favorito). Não obtive êxito com nenhum projeto musical, porém, em contrapartida, adquiri o hábito da escrita que, em alguns casos, passou a servir de válvula de escape. Mais tarde, passei a escrever contos eróticos (inspirado em Marquês de Sade, escritor muito apreciado por mim) e, afinal, artigos que já eram inspirados em observações feitas por mim, tanto antigamente como mais recentemente. Este é o resumo: diversas letras de música, alguns contos eróticos, um ensaio (“A Decadência do Amor” escrito, mas não terminado aos meus quatorze ou quinze anos de

idade, ao estilo “A Decadência da Mentira” de Oscar Wilde, meu escritor favorito); e, mais recentemente, alguns artigos.


SZ: Como é seu processo técnico e sensível de criação?

Max Rodrigues: Eu seguia a recomendação do filósofo Olavo de Carvalho mesmo antes de conhecê-la: “copiar” a escrita de seus autores favoritos, de modo que, ao final de tudo, não se reconhecerá mais a imitação e surgirá o estilo próprio. Ainda estou em desenvolvimento, mas chegarei lá. Escrevo a partir de reflexões acerca do que acontece próximo a mim ou mesmo distante de mim. Às vezes enfurecido, às vezes risonho. Tudo depende do humor que me causa aquilo que me inspira no momento ou a forma como determinado assunto deve ser tratado ou o objetivo buscado.


SZ: Poderia nos mostrar um pouco de sua obra literária que você compôs, inclusive suas letras de musica gravadas ou não, além dos seus textos de temática masculina publicados no site reflexões Masculinas recém-encerrado e arquivado no endereço reflexões-masculinas.blogspot.com.br?

Max Rodrigues: Infelizmente, as letras e os contos, não pude encontrar, aquelas por não saber onde foram guardadas por minha mãe, estes por terem sido jogados no lixo por ela (gosto de escrever em cadernos com caneta, me sinto mais confortável assim). Do Reflexões Masculinas, recomendo este meu texto, pois acho-o de grande valor informativo: http://reflexoes-masculinas.blogspot.com.br/2011/11/licao-preliminar-sobre-o-machismo.html


SZ: Quais são seus planos futuros como escritor?

Max Rodrigues: Dedicar-me aos contos e às peças teatrais, de todos os tipos, e escrever um romance que já tenho razoavelmente bem desenvolvido em minha mente que deverá ser publicado em livro.



Sobre o Amor:


SZ: Max Rodrigues, o que é o amor?

Max Rodrigues: Considero o Amor, a forma mais pura desse sentimento, como um instrumento da Moral a fim de a mesma se fazer valer, isto é, ninguém comete ou cometerá jamais crimes em nome do Amor, mas tão somente em nome da paixão que é um sentimento cego, aliás, incapaz de enxergar além de si mesmo e, portanto, busca sua satisfação egoísta à conta de qualquer preço que seja. O Amor busca apenas o que é bom e belo. Ilustrativamente, não seria por isso que Marquês de Sade chame as perversões sexuais de seus personagens de “paixões” e o sentimento das mães em relação aos filhos chamemos de “amor”? Concluo, pois, com uma máxima de Oscar Wilde que resume bem a questão: "Mas o Amor não negocia no mercado, nem usa a escala dos vendedores. A tua alegria, como a alegria do intelecto, é sentir-se vivo. A finalidade do Amor é amar: nem mais, nem menos”.


SZ: De acordo com sua percepção poderia elucidar um pouco mais sobre o amor passional e a validade da paixão?

Max Rodrigues: Considero o amor passional como uma versão canhestra do amor romântico, possui elementos semelhantes como a exaltação dos sentimentos, das emoções, mas, por ser passional, incorre em meios tortuosos para se fazer realizado. A paixão é válida como o ponto de partida para o amor, no caso de relacionamentos intersexuais, e excelente para a criação de coisas belas por ser mais imediata e intensa que o amor, vez que este é mais comedido.


SZ: Em sua conceituação o que é o desamor?

Max Rodrigues: Nessa questão sou muito técnico: desamor é a falta de amor ou o que está fora do amor. E a falta de amor é a impossibilidade de causar bem e de senti-lo. Estamos cercados por pessoas sem amor que destroem a si mesmas e a outras e dotadas de insensibilidade de bonecos para as coisas belas e, acima de tudo, morais.


SZ: Em seu entendimento o que é e como avalia o amor romântico?

Max Rodrigues: Esse é o mais delicioso de todos os amores, pois acalenta tanto quem ama como quem é amado de modo imediato. Infelizmente, por sua natureza, nem todas as pessoas são capazes de amar romanticamente e tampouco de sentirem o amor romântico verdadeiramente. O amor romântico é aquele que eleva as sensações, os sentimentos à última instância, de modo que apenas espíritos elevados são sensíveis a essa grandeza de amor. Pessoas insensíveis à Arte, por exemplo, não poderão jamais em suas vidas amar romanticamente ou sentir o amor romântico. Pessoas incapazes de ver ou sentir beleza em flores, literatura, pintura, arquitetura e outras formas de arte, não serão passíveis dos sentimentos mais belos e fortes proporcionados pelo amor romântico que usa, por sua vez, tais formas de arte como expressão e símbolo. Por outro lado, se é deleitável a chegada do Amor, sua despedida é tanto quanto dolorosa. Se a outra face do Amor é o Ódio, deve-se avisar: querem amar e serem amados? Ótimo, mas saibam que os crimes contra o Amor ou sua causa jamais terão complacência desse mesmo amor. Bem disse Oscar Wilde: "É quando somos feridos por nossas próprias mãos, ou pelas mãos dos outros, que o amor deveria vir nos curar — senão de que serve o amor? Todos os pecados, exceto o pecado contra si mesmo, o amor deveria perdoar. Todas as vidas, exceto as vidas sem amor, o amor verdadeiro deveria perdoar."


SZ: O que sente no amor filial?

Max Rodrigues: É genuíno, mas obumbrado por imbecilidade, na maior parte das vezes. Uma frase de Oscar Wilde, mais uma vez, é-me muito ilustrativa para a questão, qual seja “No início, os filhos amam os pais. Depois de um certo tempo, passam a julgá-los. Raramente ou quase nunca os perdoam.”


SZ: O que sente sobre o amor paternal?

Max Rodrigues: Lamento por aqueles que não puderam sentir como eu o senti: belo e moral.


SZ: Como sente o amor fraternal?

Max Rodrigues: Meus melhores amigos são verdadeiros irmãos, para mim, se é amor o que eles sentem por mim, não sei, mas é algo grandioso digno do que se esperaria de um irmão consanguíneo, o melhor de tudo: é recíproco.


SZ: Em concordância com sua compreensão o que é e o que sente sobre o poliamor?

Max Rodrigues: Raras foram as vezes em que ouvir falar sobre esse tal “poliamor”. Pelo que sei, é uma ideia de que pessoas podem se relacionar, inclusive sexualmente, com mais de uma pessoa. Ora, sendo o Amor um instrumento para a aplicação da Moral, como poderia ele ir contra essa mesma moral? Poliamor é uma pintura horrenda com uma bela moldura.


SZ: O que pensa sobre o amor platônico?

Max Rodrigues: Às vezes é melhor que continue assim – risos –.


SZ: Em quais situações crê que o amor platônico seja melhor e para quais pessoas?

Max Rodrigues: Cabe, antes de tudo, ressaltar que o “amor platônico” ao qual me refiro é aquele amor inconfessado por alguém. Assim sendo, é melhor que o amor platônico se mantenha assim, pois muitas vezes mais se ganha quando não se confessa o amor, mesmo que ele seja correspondido e isso, muitas vezes, só percebemos após todo o estrago feito com a confissão. Difícil é saber quando se ganhará mais não confessando. Cabe, pois, a cada pessoa, tanto homem como mulher, estabelecer critérios para avaliar a pessoa que amam e procurar conhecer bem a pessoa amada.


SZ: O que considera como capacidade plena de amar?

Max Rodrigues: A capacidade plena de amar talvez, para nós meros mortais, seja impossível, uma vez que somos dotados de imperfeições no caráter, na personalidade. Amar plenamente deve existir somente no campo das ideias ou tenha sua máxima expressão em alguma outra coisa que, muitas vezes, chamam de Deus ou algo próximo a isso.


SZ: Poderia citar o poema de amor que gosta mais?

Max Rodrigues: Não é, exatamente, um poema de amor, mas agrada-me muito sua leitura: “A Balada do Cárcere de Reading” de Oscar Wilde.


Sobre o amor masculino:


SZ: Em sua análise comparativa há diferenças e/ou semelhanças entre o amor masculino e o amor feminino na dimensão intersexual?

Max Rodrigues: O Amor, em sua essência, tanto do homem como da mulher, deve ser o mesmo, pois “a finalidade do amor é amar”. Pode e ocorre a variação das formas pelas quais o amor um do outro é expresso. Um exemplo nem tão prático assim: um homem afeito à poesia, provavelmente, manifestará seu amor por sua amada através de poemas sejam eles criações próprias ou de poetas já conhecidos; uma mulher, por seu turno, afeita a canções amorosas, provavelmente manifestará seu amor através de canções amorosas sejam elas criadas por si mesma (caso tenha verve e saiba tocar algum instrumento) ou de músicos já conhecidos. Caso não haja grande sensibilidade artística de uma parte ou de ambas, outras formas serão encontradas para a manifestação do amor sejam elas caras ou baratas (não me refiro necessariamente ao valor material), desde que belas, sinceras e prazerosas.


SZ: Em sua análise comparativa há necessidades amorosas do homem que a mulher não percebe e necessidades amorosas da mulher que o homem não percebe?

Max Rodrigues: Apenas imbecis obnubilados pelo egoísmo não são capazes de perceber as necessidades amorosas do outro.


SZ: Em sua percepção e sentimento pessoal como o homem gostaria de ser amado pela mulher e quais homens merecem o amor das mulheres, e, como a mulher gostaria de ser amada pelo homem e quais mulheres merecem o amor dos homens?

Max Rodrigues: Adágio bíblico: “dê a César o que é de César”. Um homem gostaria de ser amado de modo que melhor satisfaça sua natureza tanto animal como intelectual, por assim dizer; às mulheres, o mesmo. Ser uma mulher feminina é o primeiro passo para se obter um homem amável – a recíproca é verdadeira. Visto que quando os papéis se invertem, ou o amor acaba, seja só de um ou de ambos, ou os frutos do relacionamento se desenvolvem apodrecidos – refiro-me aos filhos, tenham já ou acabem por ter. Agora, de lado as preferências íntimas de cada um de nós, o amor, por ser instrumento da moral, deve ser dado àqueles homens e mulheres austeros, civilizados, visto que deve ser justo. Homens e mulheres promíscuos, que fazem sexo sem o menor vínculo com o parceiro sexual sem sequer conhecer o que está por detrás da dissimulação tão característica de nós humanos tanto em relação ao caráter bem como a saúde, não são dignos de amor (no âmbito intersexual, ressalte-se), pois pessoas promíscuas não se comportam como seres humanos que, por isso mesmo, deveriam ser seres pensantes a fim de valorizarem-se, não o contrário: quem não se importa com o próprio corpo não se comporta como humano, se comporta como um bonobo. Aquele que profana o templo onde se deve consagrar algo belo e moral como o amor comete “um crime contra o amor” e, desse modo, torna-se indigno do amor. Que se argumente em favor do arrependimento, uma vez que se sabe que somos seres erráticos, todavia caberão as próprias custas arriscar as fichas: pode ser bom, pode não ser.


SZ: Em sua percepção e sentimento pessoal o que faz de um homem ser amável nos sentimentos de uma mulher, e, de uma mulher ser amável nos sentimentos de um homem, na atualidade?

Max Rodrigues: O amor é atemporal, de modo que tanto atualmente como antigamente tanto o homem como a mulher podem ser amáveis da mesma maneira, como dito anteriormente: satisfazendo a natureza animal e intelectual de cada um. Agora, falar em “amor atualmente”, parece-me um paradoxo: tempos em que raras são as pessoas com sensibilidade artística e que encontram seu valor próprio pela quantidade de parceiros que se relaciona – cabe enfatizar – sexualmente, não há como falar sequer de respeito quiçá de amor.


SZ: Em sua reflexão masculina o que é um amor perfeito na dimensão afetivo intersexual?

Max Rodrigues: Amor perfeito bem como amar plenamente, são impossibilidades humanas. Seres erráticos como nós humanos jamais poderão alcançar o amor perfeito e, por conseguinte, amar plenamente. Em todo caso, isso não nos impede de buscar, apesar dessa certeza, o amor perfeito, de modo a amar da melhor maneira possível.



Conselhos e orientações aos jovens e palavras às mulheres:


SZ: Max Rodrigues, agradeço a sua boa vontade em nos ceder seu tempo e suas palavras de sabedoria, beleza estética e moral. Saiba que este simplório espaço estará sempre disponível à sua pessoa fecunda em inspiração artística, amorosidade e elegância moral.

E para finalizar: De acordo com sua visão do amor intersexual, quais seriam seus conselhos e orientações aos jovens e palavras às mulheres sobre o amor?

Max Rodrigues: Ao longo da entrevista pôde ser percebida a validade de não confundir a paixão com o amor, embora aquela sirva para torna este realidade, muitas vezes, desde que, como repetido incessantemente, o amor seja por alguém digno do mesmo. Meu conselho é o de não se apressar em busca de ser amado, apesar de toda a imposição que se possa sofrer em nome duma obrigação de amar e ser amado, visto que esta mesma imposição advém do mesmo lugar que aquela que nos alerta para usarmos preservativo no Carnaval reforçando o imaginário popular de que o Carnaval é uma festa orgíaca. Cuidem de seus corpos, pois é o templo onde o amor deverá ser consagrado. Acaso esteja cercado de porcos incapazes de reconhecerem a beleza das pérolas, não se exaspere tampouco se entristeça: não se junte a eles, pois quem perde, não é você, são eles. E para aqueles dentro dum relacionamento intersexual afetivo: domar os próprios demônios, as próprias inseguranças, reconhecendo que o outro possui, muitas vezes, vontades semelhantes as suas, pois não é nada amoroso negar ao outro algo que você faz questão de não prescindir – se assim age, assim não ama.


Max Rodrigues.


*Acervo permanente do Site Reflexões Masculinas:

http://reflexoes-masculinas.blogspot.com.br/

==========================================Símia Zen.

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