Por Valéria Azul: A Regra


Se existe alguma coisa realmente complexa na nossa existência, essa coisa é o amor.

O amor é um sentimento subjetivo, mas, traz em si, algumas características inerentes a todos que dizem amar, por exemplo, o instinto de proteção, o desejo de estar junto (o tempo todo) e os planos futuros.

“De uma hora para outra”, uma pessoa que nem conhecíamos, nem tínhamos noção de sua existência e que nem nosso sangue tem, passa a ser para nós, a pessoa mais importante dentre todas, a mais especial. “Do nada” a vida torna-se mais alegre e o mundo menos enfadonho. Nosso humor é tão bom que cativa, as comédias românticas passam a ter fundo científico e aprendemos de cor tudo que é música. Recusar alguns convites para baladas se torna fácil, afinal, tudo que precisamos para ser felizes, está ali, exatamente ali naquela pessoa que até 06 meses atrás, nem sabíamos, existir.

Na grande maioria dos casos, o amor se desenvolve assim, maravilhoso e mágico. Como é bom e importante para nós ter a certeza que somos amados, além de amar. O que há de mais gostoso do que entrelaçar-se àquele corpo? Sentir aquele cheiro? Tocar aquela pele? O que há de mais sublime do que o “fazer amor”, sentir todas as sensações e que só aquela pessoa pode nos proporcionar?
Ah, o amor... tão belo... tão puro... tão verdadeiro...

Sim, suspiros á parte, voltemos a leitura (no meu caso, escrita). Eu estava a escrever e você a ler, sobre a complexidade do amor. O início é perfeito e é isso que nos motiva a prosseguir. A ciência já provou que essa é a fase da paixão e dura no máximo 1 ano e altera o funcionamento normal do nosso organismo. E passando esse período de 1 ano, tudo se esvai, é por que estávamos motivados tão e somente pela paixão. O amor diferentemente da paixão tem um período mais longo para acabar.

Aliás, retificando, o amor não acaba. O amor jamais acaba.

Ainda assim, chegando o fim de um relacionamento sentimo-nos sem chão, sem força, perdidos. O que fazer? Como fazer? Para onde ir?

Entretanto não estou aqui para dar fórmulas, primeiro por que não as conheço e depois por que esse texto não trata sobre isso. Só queria encerrar com um simples pensamento.

No meio disso tudo, nessa montanha-russa de emoções, na análise de toda a complexidade de nossos sentimentos humanos, só posso de fato, concluir uma coisa. Vivemos ciclos, todos com inicio, meio e fim.

Essa é a regra.

Valéria Azul

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