Pênis pequeno - Por Símia Zen.




Senhores,

Antes de tudo peço licença para opinar sobre algo tão íntimo aos senhores como é o tamanho de seus órgãos sexuais. Tomo esta liberdade porque lendo nas linhas e entrelinhas de escritos masculinos e ouvindo implicitamente pela entonação de voz de parentes vi que há uma grande preocupação e até sofrimentos dos homens, normalmente jovens e adolescentes, em relação ao tamanho dos seus pênis, creio que receiam não poderem ter uma boa qualidade de vida amorosa se tiverem pênis pequenos, pois no senso comum masculino reza a lenda que mulheres apreciam mais os pênis grandes e não gostam de pênis pequenos, por isso os homens com pênis pequenos seriam preteridos ou traídos por suas amadas, mas isso não é verdade. Os homens com pênis pequenos não precisam se sentir complexados e nem retraídos no enlace sexual com mulheres, e muito menos passarem por métodos esquizoides e talvez doloridos para aumentar seus pênis, pois para mulheres normais  “tamanho não é documento”.

Lembrando que a felicidade afetiva sexual feminina é determinada por inúmeros fatores muito além deste detalhe, o importante para a satisfação feminina em relação ao pênis do seu par, ou seja: do seu esposo, é mais subjetiva, está ligada aos sentimentos amorosos, admiração, confiança e obviamente ao grau e nível de erotismo na relação sexual, e nada disso se faz por milagre do dia para noite, mas na continuidade dos encontros sensuais. Portanto, independente do tamanho, o pênis do homem querido será devidamente amado desde que a base afetivo-erótica-emocional esteja forte, naturalmente essa base para união carnal plena, orgástica de fato, não inclui só os corpos com seus feromônios e libido, mas as mentes, os espíritos e toda a carga energética inerente, além do nível de expectativas do homem e da mulher.

Outra coisa a considerar na dinâmica do sexo entre homem e mulher é o fato da mulher ter um organismo regido por um ciclo hormonal com quatro fases distintas, onde apenas uma delas é totalmente propicia a cópula, pois nesta fase, “período fértil”, há maior produção dos hormônios certos para o amor e naturalmente a resposta orgástica é mais frequente independente do tamanho do pênis do amado. Além da questão do ciclo hormonal a mulher tem o tempo de excitação e processo orgástico diferentes do homem, isso é: o tempo de excitação e orgasmo do homem é mais rápido do que o da mulher e isso também determina a satisfação ou não da mulher na cópula. Daí, um homem que não saiba se movimentar com pênis dentro da vagina de sua amada e/ou ejacule muito rápido não conduzirá bem o processo da cópula e/ou nem dará o tempo necessário para a mulher chegar ao orgasmo, independente do tamanho do seu pênis.

A título de esclarecimento aos rapazinhos e adolescentes creio que vale algumas palavras sobre a função do pênis e a conformação da vagina, pois por ordem na natureza desde os primórdios o pênis só existe para a vagina e vice-versa, portanto não há como desvincula-los nesta carta, então: O pênis tem como função natural urinar e injetar espermatozoides dentro do ventre feminino e assim perpetuar a espécie, a vagina tem a conformação interna muito elástica, o canal curvilíneo e sanfonado com uma serie de anéis de músculos com áreas rugosas, côncavas e protuberantes, e isso serve para adaptação ao tamanho e design do pênis e para parir. Pela necessidade de fecundação o pênis tem a glande num formato de “tampa”, é assim para não deixar escapar os espermatozoides pela parede do canal vaginal, uma vez injetados por barreira da glande os espermatozoides só podem seguir em frente rumo ao útero e trompas de falópio, os anéis do canal vaginal também servem para embarreirar a saída deles, mas há outro mecanismo na vagina para isso, é que a vagina em seus movimentos internos contraindo e relaxando a sanfona de músculos e sutilmente vai ordenhando o pênis, algo como uma sucção do sêmen com os anéis em movimentos sequenciados para ajudá-lo a alcançar seu objetivo dentro do ventre, ou seja: tanto o formato da vagina como o do pênis estão destinados antes de tudo para a procriação e por isso a vagina é adaptável a qualquer pênis de tamanho humano normal, tanto para maior, como para menor. Naturalmente os pênis gigantes e os ínfimos não seriam adaptáveis, mas ainda assim podem fecundar, só que com menos chances de êxito.

O prazer vaginal ocorre por um complexo engenho natural que abrange desde a parte do clitóris que fica externa na vagina e a parte que fica interna espiralando o canal vaginal até as áreas rugosas de grande sensibilidade nervosa, conhecidas como “ponto G”, que na verdade, dependendo da vagina, pode ser mais de um ponto de sensibilidade erógena, juntos ou separados, intocados ou de fácil acesso na sanfona ao longo do canal vaginal, mas no geral estes pontos estão espalhados desde o inicio do canal até quase o fim perto da entrada do útero. Portanto um pênis pequeno pode em sua movimentação friccionar essas áreas de prazer, pois mesmo que ele não alcance toda a extensão do canal esticado, o próprio canal pode se contrair e fechar-se como uma sanfona para ajustar-se ao pênis, assim acolhê-lo por inteiro e, se o homem tiver destreza em seus movimentos, o pênis conseguir massagear tais áreas do canal até o orgasmo ou orgasmos simultâneos femininos, independente do tamanho do pênis. Isso sem falar do recurso da provocação de orgasmos clitorianos como elemento compensatório na otimização da cópula que homens com pênis ínfimos, mas com boa aptidão erótica podem recorrer na possessão e fidelização sexual permanente de suas amadas.

Fala-se muito em pênis grande como sendo o melhor para satisfazer sexualmente das mulheres, mas isso é mais um grande equivoco cultural, a principio o tamanho humano maior ou menor é sempre ideal para humanas, dependendo da posição os ajustes serão mais favoráveis ao prazer, pois entre os primatas o homem é o que tem o pênis maior proporcionalmente aos demais, isso ocorre porque ao longo da evolução da espécie para cumprir a função reprodutiva o pênis do homem teve que crescer, sobretudo em comprimento, pois nas mudanças de quadrupedes para bípedes e por conta das inerentes mudanças culturais as posições sexuais mudaram também, se antes ainda primatas primitivos a posição das copulas era “de quatro”, igual aos demais mamíferos, onde a fenda da vagina fica mais acessível à penetração e a fecundação, depois de inventada a posição frontal “papai e mamãe”, a fenda vaginal nesta posição ficou mais distante para o encaixe do pênis e para a inoculação dos espermatozoides no ventre, o que obrigou a Mãe Natureza a “esticar” o pênis humano para garantir-lhe o êxito em sua missão de inoculação, caso contrário os espermatozoides escapariam da vagina ou os bravos nadadores morreriam antes de atingir sua meta de perpetuação da Vida humana.

Comparações de excelência quanto ao tamanho do pênis não tem fundamento lógico, pois o pênis humano, pequeno, médio ou grande em comprimento, é o tamanho certo para a vagina humana, rasa, média ou funda, proporcionalmente, e por causa da elasticidade a vagina normal pode se adaptar ao pênis com diâmetros humanos normais sem prejuízo nem da fecundação nem do prazer sexual. E a questão estética também é relativa, pois o um pênis pequeno e um grande podem ser mais ou menos belos igualmente, isso depende mais do design e da saúde viril do pênis do que do tamanho em si. Obviamente mulheres de má fé sabendo que os homens tem certa paranoia com essa questão, quando querem implicar, agredir ou apenas zoar um homem costumam pejorar o tamanho do pênis, mas para mulheres o tamanho não é importante e sim a boa rigidez do pênis.

Obviamente existem mulheres que se excluem da normalidade da natureza e para estes casos talvez o tamanho do pênis tenha mesmo importância, por exemplo, os casos das mulheres taradas, ninfomaníacas, masoquistas e/ou com vaginas deformadas por descuidados em práticas indevidas e rotatividade sexual, mas estas nem ficariam satisfeitas com pênis de proporção humana normal, sejam pequenos, médios ou grandes por isso não faz sentido os homens que têm o pênis pequeno se jogarem em sofrimentos para aumentar seus pênis em cirurgias violentas e outras coisas dolorosas que podem por em risco a saúde peniana para no final virarem nada mais que um vibrador orgânico de taradas ou levianas sexuais.

Há que se entender que a vagina tem toda a musculatura com seus anéis e estrutura óssea formatada para a saída de grandes volumes e não para a entrada de grandes volumes.

Um adendo: Muitas pessoas inclusive mulheres, acham por achismo que a gravidez e parto normal laceram a vagina e por isso as vaginas de mães seriam mais largas e flácidas internamente e daí apenas pênis com diâmetro exagerado caberiam com justeza em seu interior, vem dessa ideia difundida na modernidade que demoniza a gravidez e do parto normal, mas isso não é a Verdade, pois a anatomia natural da vagina é própria para sair bebes com as cabeças com certeza bem maiores que glandes penianas. Uma vez que o bebê sai pelo canal vaginal num período de um mês ou no máximo três meses os ossos e musculatura da vagina e útero retornam paulatinamente ao seu estado normal, e quando não ocorre essa recuperação do corpo é por algum motivo excepcional e isso não é comum. Claro que o período de resguardo e o aleitamento fazem parte dessa recuperação do formato interno da vagina e do útero, isso é: Uma mãe que não faz sexo e aleita seu bebe durante o período destinado ao resguardo, tal como todas as outras fêmeas mamíferas, por força da natureza reestabelece seu organismo não só do parto como de todo processo de gravidez que também por natureza modifica o funcionamento de todos os sistemas e formato do corpo orgânico e psíquico da fêmea.

Por isso, que mães fazem exames ginecológicos como o Papa Nicolau, por exemplo, o ginecologista não pode diferenciar a vagina de uma mãe de uma mulher não virgem que ainda não pariu, amenos que a vagina e útero não tenham retornado a seu formato normal em decorrência de desleixos de leviandade sexual com sua vagina e/ou no período de resguardo e aleitamento e/ou por uma tendência genética que algumas mulheres têm desfavorecendo e recuperação do corpo. Inclusive algumas mulheres devido a desleixos pós-parto e/ou tendência genética ficam não só com o útero permanentemente dilatado, a bacia aberta onde os ossos do canal vaginal não se ajustam como a musculatura que recobre esse canal fica lacerada e flácida de fato, e com isso o útero fica sem proteção nem sustentação, mas esses são casos raros e muitos têm tratamento para minorar tais sequelas. Portanto os homens que tenham pênis pequenos não devem ter receios de engravidar suas esposas porque também após parirem o tamanho de seus pênis não fariam diferença nem para elas e nem para eles.

Outra situação em que o tamanho do pênis talvez tivesse importância seria nos casos de sodomia, porque a anatomia do orifício anal não tem flexibilidade e elasticidade suficientes à adequação ao tamanho de pênis, o orifício anal por natureza só é próprio para excreção das fezes e não para a recepção do volume peniano, portanto, o anus que uma vez tenha sido penetrado por algum volume nas penetrações subsequentes o volume não poderia ser menor, pois não preencheria o tal anus violado,  já que as pregas que mantem o ânus estreito são desfeitas se esticadas na dinâmica de entradas de volume. Então, para mulheres com o anus sem tais pregas pênis pequenos não satisfariam suas necessidades, alias a musculatura do ânus e de toda essa região também ajuda e expulsão do bebê na hora do parto e o sexo anal pode danificar o anus a ponto de comprometer esta presteza fazendo com o que muitas destas mulheres só poderem parir através da cesariana e não é raro àquelas mais constantes nesta prática,  sem as pregas que impedem a saída das fezes, terem que usar fraudas geriátricas por ficarem soltando fezes involuntariamente.

Concluindo, é normal aos homens mais sagazes e inteligentes quererem dentro do cabível em seu conceito de decência satisfazer suas amadas no leito, não só por amor mas sobretudo para ata-las no apego a si e consequentemente a fidelização sexual delas, por isso os homens devem ficar cientes que quanto ao pênis o importante para o prazer feminino não é o tamanho do falo e sim a boa rigidez e sua longa permanência rijo, essas sim são as características de um bom pênis para fêmeas normais com vaginas normais. E como esta rigidez se faz com a irrigação de sangue no pênis, então para um pênis pequeno talvez seja até mais fácil à presteza e durabilidade no interior da vagina.

Portanto o melhor pode não ser o maior, e para um homem que se sinta feliz penetrando em vagina não vale muito ter pênis grande, se este for inexpressivo, mas independente do tamanho o importante é o movimento perfeito do homem com seu pênis saudável, valente, alegre, altivo e imortal. Isso sim que pode aprazer suas amadas, mas só se elas forem fêmeas humanas normais, se forem apenas boçais mercenárias, levianas insensíveis, frígidas narcisistas, aí não tem jeito, não sentiriam absolutamente nada sexualmente afetivo por vocês mesmo, pois a única coisa que os homens podem causar de prazer e muito a estas é a nutrição do ego e da conta bancaria delas, mas aí isso não é problema do pênis e sim da desumanidade e nefastidão de suas queridas. Devido a essas e outras situações é desnecessário um homem passar por estresses por causa do tamanho do seu pênis.

Bom...Espero ter sido útil àqueles que por terem pênis pequenos sofrem desnecessariamente por causa disso.

Respeitosamente,

Símia Zen.


Posted 25th January by Shâmtia Ayômide
Labels: Masculinidade Simia Zen
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Fonte: Texto originalmente publicado no site Reflexões Masculinas - Revista Online sobre o Homem e a Masculinidade  - http://reflexoes-masculinas.blogspot.com.br/2012/01/penis-pequeno.html
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1 comentários:

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