Mulher que vive como satélite acaba obsoleta.


Fraternas,

Obviamente mulheres que se façam de objeto sexual não podem esperar muito da vida, já que o tempo de validade de sua “mercadoria” é curto, no entanto não são apenas as mulheres que desrespeitam seu corpo e sexualidade que se “coisificam”. A mulher objeto tanto de cama como de mesa ou os dois, pode se tornar uma “coisa” obsoleta e, consequentemente, descartavél.

Mulheres que se dedicaram a família de forma exclusiva sem se desenvolverem como seres humanos criativos, depois que criaram os filhos com esmero, que foram fieis, leais e incansáveis aos seus esposos, parceiras na luta e labuta ajudando com seu suor a se estabilizarem financeiramente e até formando um bom pé de meia, depois que todos já estão bem vão se afastando delas, vão jogando-as pro lado... Pouco a pouco, lhes abandonam de forma velada. Seus filhos lhe dão o mínimo de atenção e só na hora que precisam de algum trabalho dela, seu marido faz uma separação de corpos e espírito velada pois o sexo com elas já não lhe interessa mais, enfim, elas ficam sozinhas e como a maioria absoluta dessas boas mulheres, mães e esposas exemplares, não esperam que isso aconteça, não se preparam para o óbvio e enlouquecem.

Solitárias, ressentidas e loucas viram presas fáceis para pessoas de má fé se aproveitam e lhes enredarem psicologicamente, fazendo com que elas restabeleçam vínculos afetivos e auto-estima, mas não com a própria família que ela formou e sim com suas instituições “religiosas", assim elas voltam a se sentirem com uma família para se dedicar e ser querida. Depois que o leite foi derramado, ela vira um problema e que deve ser afastada para não incomodar o marido e filhos, mas se elas ficarem como almofadas velhas no cantinho, sem reclamarem de suas vidas na vida da família não há problemas para elas, podem ficar encostadas na casa na boa, em outras palavras "depois que a laranja foi chupada o bagaço vai pro lixo". Claro que existem exceções, claro que a cultura da descartabilidade não vigora em todos os lares, inclusive acabei de ver um caso muito bonito onde um filho reconheceu o amor de sua mãe dedicado a ele, e com amor filial , se compadeceu da sua situação, mas via de regra a coisa infelizmente é nefasta.

Uma mulher de familia qndo chega a certa idade pode enloquecer... Por essas e outras razões que a mulher nunca deve por todos os seus ovos numa só cestinha, deve sim ser honesta e dedicada ao marido e filhos, massss deve também cultivar uma vida própria, desenvolver sua religiosidade por gosto e não para tapar buraco, estudar e criar em sua vocação humana, participar no mundo além da dedicação aos cuidados com a família. Se ficarem só de satélite girando em volta das pessoas da familia irão sofrer, pq vão incomodar os filhos e marido e serem mal queridas, mas se tiverem sua própria vida quando o "deserto" se estabelecer, terão seus "oásis' para lhes compensar, e talvez até por isso, sequer nunca venham a ser para sua família um objeto obsoleto e descartável.

Para ser uma mulher bacana, responsável e carinhosa com sua família não é preciso deixar de ser um ser humano com todas as suas infinitas possibilidades criativas, muito pelo contrário...


Fraternamente,

Símia Zen.

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